Após torcer o pé, adolescente é resgatada no Pico dos Marins, em São Paulo

Uma adolescente de 14 anos foi resgatada de helicóptero após torcer o pé durante uma trilha no Pico dos Marins, em Piquete, no interior de São Paulo, na tarde de quinta-feira (24/07).

Foto: Flickr - Jeremias Pereira

Como não conseguia andar, seus amigos pediram ajuda por celular em um local com sinal.

Foto: Flickr - Jeremias Pereira

O Corpo de Bombeiros foi acionado, mas, devido à dificuldade de acesso e à urgência da situação, o resgate aéreo foi necessário.

Foto: Reprodução

A jovem foi levada para um ponto de apoio e depois encaminhada a um hospital.

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Localizado na divisa entre São Paulo e Minas Gerais, o Pico dos Marins exige uma caminhada de cerca de 15 km, geralmente concluída em três dias.

Foto: Wikimedia Commons/ Frederico Tomas de Souza e Miranda

De acordo com a Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, o percurso tem trechos bastante desafiadores, exigindo preparo físico dos aventureiros.

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A recomendação é levar entre 5 e 6 litros de água, além de um purificador, pois os poucos pontos de abastecimento encontrados ao longo do caminho geralmente não oferecem água potável.

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O período mais indicado para a travessia vai de abril a agosto, quando as chuvas são menos frequentes.

Foto: Wikimedia Commons/Ederson Ladeira da Silva

Com altitude de aproximadamente 2.420 m, esse é o segundo ponto mais alto de São Paulo e ocupa a 26ª posição entre os picos mais altos do Brasil.

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Graças a seu formato piramidal, o pico pode ser visto de diversas cidades próximas, como Pindamonhangaba e Campos do Jordão.

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Além disso, devido à altitude, o pico tem um clima frio e úmido, com temperaturas que podem cair abaixo de zero no inverno durante a madrugada.

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O pico teve a primeira escalada documentada em 1911 e tornou-se nacionalmente conhecido em 1985 pelo trágico desaparecimento do escoteiro Marco Aurélio, durante uma excursão.

Foto: Arquivo pessoal

Na ocasião, o adolescente de 15 anos se perdeu na trilha após se separar do grupo de escoteiros para buscar socorro para um amigo machucado.

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Por 28 dias, mais de 300 pessoas, incluindo bombeiros, policiais e voluntários, reviraram a montanha, sem sucesso.

Foto: Wikimedia Commons/ Ederson Ladeira da Silva

Em 2021, a polícia de Piquete reabriu o inquérito após uma pista de que o corpo estaria enterrado em uma casa na região.

Foto: Wikimedia Commons/ Ederson Ladeira da Silva

Em 2022 e 2023, novas áreas foram investigadas com uso de drones e radar, revelando possíveis locais onde estaria o corpo, mas nenhuma evidência concreta foi obtida.

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Em abril de 2025, a Polícia Técnico-Científica retomou as diligências com sensores e inteligência artificial, mas o material analisado não apresentou vestígios genéticos.

Foto: Reprodução/YouTube

Até hoje as investigações continuam abertas e o mistério sobre o paradeiro de Marco Aurélio persiste.

Foto: Arquivo pessoal

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Foto: Flickr - Jeremias Pereira