Confira a análise individual dos personagens da entregada do Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

O Botafogo concretizou, neste domingo (3), o maior vexame em 120 anos de história. Abriu 13 pontos de vantagem para o iminente campeão Palmeiras e, agora, corre o risco de terminar o Brasileirão na sexta colocação, fora da fase de grupos da Libertadores, com campanha de rebaixado no returno. É a maior entregada de todos os tempo e uma vergonha sem precedente - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

O Jogada10, a seguir, analisará, individualmente, os personagens da maior tragédia esportiva da história do Botafogo. Começamos pela diretoria... - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

JOHN TEXTOR (culpado) - O bufão norte-americano, em 18 meses, não entendeu uma linha do que é o Botafogo. Nenhum pedido de desculpas. Sua última imagem de 2023 é mandando coraçãozinho enquanto o time se esfacelava. Falou um monte de besteiras na reta final do Brasileirão ao passo que, paulatinamente, seu elenco destruía o sonho dos alvinegros. Teve, na metade do ano, uma janela para reforçar a equipe e a deixou passar. Erro crasso do proprietário do clube, que havia prometido investimento se a equipe estivesse brigando por título - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

ANDRÉ MAZZUCO (culpado) - Pusilânime, o diretor de futebol deixou a panela do elenco tomar de assalto o seu departamento. Na hora mais crítica, se escondeu. Quase nenhuma declaração quando a torcida exigia alguma satisfação. Ainda assim, teve um pouco de sorte porque a vergonha proporcionada pelos jogadores foi tão grande que serviu até de escudo de críticas mais assertivas ao seu trabalho como dirigente. Por incrível que pareça, ainda ganhou uma renovação de contrato. Meritocracia passou longe da “gestão” alvinegra - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

THAIRO ARRUDA (culpado) - Braço direito de John Textor, abraçou, com o sócio majoritário da SAF do Botafogo, a narrativa de que o Glorioso perdeu o título brasileiro para a arbitragem. Insistiu, sem provar nada, em teorias da conspiração. Enquanto preparava seus dossiês inverossímeis, demonstrou nenhuma conexão com o futebol. Um CEO que nunca desempenhou o papel de diretor executivo. Pecou, também, pela omissão - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

O elenco, em si, tem uma parcela gigantesca de culpa, sobretudo por derrubar um técnico e colocar no seu lugar um dublê de treinador. Ao invés de jogar bola e segurar a enorme vantagem, fez motim. Mas como seria a avaliação de jogador por jogador? Veja a seguir! - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

PERRI (há controvérsias) - Melhor goleiro do BR-23? Passou a falhar constantemente desde sua convocação para a Seleção Brasileira. Tomou gols em erros bisonhos, hesitou na hora de deixar a meta e deixou de pegar bolas extremamente defensáveis. Tornou-se um goleiro comum. Está longe de ser um jogador de Seleção Brasileira. Que seja feliz no Lyon - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

DI PLACIDO (culpado) - Animador de vestiário, o argentino sangue bom enfileirou falhas em gols determinantes para a derrocada alvinegra: Defensa Y Justicia, Corinthians, Fortaleza... A SAF do Botafogo conseguiu encontrar uma versão piorada de Saravia para a lateral direita - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

ADRYELSON (culpado) - De melhor zagueiro do primeiro turno do Brasileirão a um verdadeiro desastre esportivo. Seu último ato no Botafogo foi levar um cartão amarelo para, suspenso, meter o pé. O Lyon, do mesmo John Textor, o aguarda ansiosamente - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

CUESTA (culpado) - Os torcedores do Internacional festejaram a saída do zagueiro, no ano passado. Os alvinegros não entenderam a reação até outubro. Passou a sair à caça dos adversários dando bote no meio de campo e deixando a defesa exposta. Não exerceu liderança e falhou miseravelmente em alguns gols. De fato, também enganou no Botafogo - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

MARÇAL (culpado) - Uma temporada abaixo da linha de crítica. Um dos piores capitães que envergaram a braçadeira no Botafogo. Expulso de forma em infantil em alguns jogos, o lateral-esquerdo não teve competência para liderar o time em campo. Burocrático é até elogio para sua performance - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

FREITAS (culpado) - O torcedor do Botafogo jamais esquecerá a piscadela para as câmaras quando o time, vencendo por 3 a 0, tomou o 4 a 3 do Palmeiras. O cão guia (só acompanha o adversário) tornou-se um pária no botafoguismo. Talvez o jogador mais odiado pela galera - Foto: Cesar Greco/Palmeiras

Foto: Cesar Greco/Palmeiras

TCHÊ TCHÊ (inocente) - Jogou de lateral-direito, ala, volante, meia... Se o colocassem no gol, ele daria conta do recado. O jogador mais regular do Botafogo em 2023. Não foi espetacular e tampouco teve uma queda gritante como vários nomes do plantel. Sinônimo de equilíbrio. Merece elogios e aplausos pelo desempenho - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

EDUARDO (culpado) - Notabilizado pelo número de gols perdidos em 2023. Na maior parte do segundo turno do Brasileirão, o meia andou em campo. Não foi nem sombra do antigo Eduardo. Para irritar a massa alvinegra, ainda foi brindado com uma expulsão no fim do torneio - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

SÁ (inocente) - Correu e se doou ao time alvinegro. O atacante saiu de campo extenuado em vários jogos, sobretudo, na reta final do Campeonato Brasileiro, por conta de sua entrega. Além disso, melhorou sua performance em relação à temporada passada - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

JÚNIOR SANTOS (inocente) - O atacante cresceu muito a partir de outubro. Aliás, ressurgiu. Depois de uma sequência de partidas ruins, principalmente com Bruno Lage, tornou-se o jogador mais decisivo do Botafogo. Por isso, se salva no julgamento do J10 - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

TIQUINHO (há controvérsias) - Depende do prisma. Muitos consideram que perdeu o pênalti decisivo para o Botafogo entregar o título. Se converte, o Glorioso faria 4 a 1 no Palmeiras e poderia mudar o curso da história. Para um protagonista, seu desempenho no returno é deplorável. No entanto, foi o craque do primeiro turno e artilheiro do Alvinegro em 2023- Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

GATITO (indiferente) - Jogou pouco. Uma partida no Brasileirão e o mata-mata da Sul-Americana. Virou reserva - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

RAFAEL (inocente) - Pelo recorte do Brasileirão, se salva, apesar de uma expulsão boba, contra o Flamengo. Mas, antes de se machucar, jogou uma barbaridade em outro embate grande: vitória sobre o Palmeiras, no Allianz Parque - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

SAMPAIO (indiferente) - Jogou pouco no Brasileirão. Passa batido e leva o famosíssimo “não comprometeu” - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

BASTOS (culpado) - Assim como Sampaio, teve poucos jogos. Porém, o suficiente para ficar marcado como vilão - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

JP GALVÃO (culpado) - Mesmo caso de Bastos. Sua atuação contra o Flamengo, levando um baile de Bruno Henrique, teve peso na derrocada do Botafogo - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

HUGO (culpado) - Parece que tem medo de entrar em campo. Levou bolas nas costas dos adversários o tempo todo. Fez pouquíssimo pelo Botafogo. É mais um que só atrapalhou - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

BARBOSA (inocente) - Um dos poucos que se indignaram ao ver o Botafogo entregando o título brasileiro para o Palmeiras. Com raça, marcou duas vezes nos últimos jogos e quebrou o galho como zagueiro. Era titular, no início do Brasileirão, com Luís Castro, até se lesionar - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

PIRES (há controvérsias) - Alternou boas e más partidas. Demonstrou alguma técnica em situações mais críticas ao longo do Brasileirão. Com todos os seus defeitos, não se omitiu - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

FERNANDES (indiferente) - Apontá-lo como um dos culpados é um pouco forte, pois o meia “sumiu” no segundo turno do Brasileirão. O fato é que, no balanço total da temporada, caiu de produção - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

SAUER (indiferente) - Saiu na virada de turno. Injusto traçar avaliações - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

LUIS HENRIQUE (culpado) - Suas últimas atuações foram lastimáveis. Irritante. Praticamente, jogou de salto alto, enfeitando jogadas e perdendo gols feitos. Seu nível de competitividade baixo muito - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

SEGOVINHA (culpado) - Virou xodó da torcida em uma velocidade assustadora e não soube lidar com o sucesso. Nenhum gol em mais de 20 partidas. Aliás, sequer chegou perto de balançar a rede. No fim, virou piada - Foto: Arthur Barreto/Botafogo

Foto: Arthur Barreto/Botafogo

CARLOS ALBERTO (inocente) - Correspondeu quando acionado. Passou a impressão de ser subutilizado pelos treinadores que passaram pelo Botafogo. Perfilou-se como um bom jogador de segundo tempo e excelente coadjuvante - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

DIEGO COSTA (inocente) - Reserva de Tiquinho, destacou-se muito mais pela postura do que pelo desempenho técnico, embora tenha feito três gols. Entretanto, por contar algumas verdades incômodas, dificilmente ficará no Glorioso - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

JANDERSON/HERNÁNDEZ (indiferente) - A dupla teve pouca minutagem. O segundo, então, parece que veio ao Rio de Janeiro para passear - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

LUÍS CASTRO (há controvérsias) - A torcida tem todo direito de sentir-se traída com sua saída repentina. Porém, no fim das contas, o técnico livrou o Botafogo de um rebaixamento com a melhor campanha da história na luta contra o Z4. Deixou o time em seu melhor momento no ano - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

CAÇAPA (inocente) - O interino pegou a memória recente do trabalho de Castro e entregou o Botafogo com quatro partidas e quatro vitórias. Foi um coelho da cartola que o clube tirou - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

BRUNO LAGE (há controvérsias) - Esta conclusão, há dez dias, era impensável. O comandante português identificou, antes de todo mundo, um problema grave na lateral direita e o momento ruim de Tiquinho. Deixou um filho em Portugal e dormiu no Lonier, quebrando a cabeça para encontrar soluções. Mas acabou impedido pelos paneleiros do elenco. Em contrapartida, deixar o cargo em aberto após o clássico contra o Flamengo foi inadmissível - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

LUCIO FLAVIO (culpado) - Fantoche do elenco, poderia ter assumido que não estava preparado para conduzir um time de Série A ao título. A partir do momento em que aceitou o desafio, tornou-se culpado. Provou, diversas vezes, não ter estofo para dirigir equipes de ponta. Um mero apaniguado dos pipoqueiros. No fim, os seus antigos aliados o abandonaram - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

TIAGO NUNES (culpado) - Mais um técnico... Chegou ao Botafogo com a possibilidade de ser líder novamente. Falhou. E teve, em seguida, nova oportunidade de assumir a ponta. Mas, em quatro jogos, só empatou. Promoveu substituições esdrúxulas, deixando o time ainda mais bagunçado. Começará 2024 muito pressionado - Foto: Vitor Silva/Botafogo

Foto: Vitor Silva/Botafogo

TORCIDA (inocente) - A euforia é natural e deveria ficar somente nas tribunas. O torcedor do Botafogo se doou de corpo e alma pelo tricampeonato brasileiro. No fim, levou uma facada nas costas. Não se pode, portanto, culpar a vítima, apesar de considerações pontuais (tema para os próximos dias) - Foto: Vitor Silva/Botafogo

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