Processo de eleição do Papa é retratado em filme premiado com Oscar

Vencedor de um Oscar e com outras sete indicações em 2025, o filme “Conclave”, que retrata o processo de escolha de um Papa, é uma das produções mais aclamadas da atualidade.

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Com direção de Edward Berger (“Nada de Novo no Front”, de 2022), o longa-metragem é uma adaptação de best-seller homônimo escrito por Robert Harris, lançado em 2016.

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Na trama, o cardel Lawrence, vivido por Ralph Fiennes (“O Jardineiro Fiel” e “O Paciente Inglês”), é quem conduz o conclave para a escolha do novo pontífice após a morte súbita do então líder mundial da Igreja Católica.

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À frente do confidencial processo eleitoral com mais de cem cardeais do mundo todo, Lawrence se envolve em uma conspiração que ameaça abalar sua fé e as bases da Igreja.

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Os bastidores da disputa, com conversas nos corredores do Vaticano e as articulações políticas na disputa de poder, são o cerne do filme, aliando mistério e tradição, em uma espécie de thriller eclesiástico.

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O elenco de “Conclave” tem ainda Stanley Tucci (“Um Olhar do Paraíso”), Isabella Rossellini (“Veludo Azul”), John Lithgow (“Dexter”) e Sergio Castellito (“Não se Mova”).

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“Conclave” foi um dos candidatos a Melhor Filme na 97ª edição do Oscar, cuja cerimônia aconteceu no dia 2 de março, no Dolby Theatre, em Los Angeles, na Califórnia.

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Ele concorreu na mesma categoria em que está “Ainda Estou Aqui”, de Walter Salles. O filme brasileiro também foi indicado a Melhor Filme Estrangeiro e, neste caso, ganhou o prêmio.

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"Conclave" ganhou Oscar de Melhor Roteiro Adaptado . E concorreu ainda por Figurino, Trilha Sonora, Direção de Arte, Montagem, Melhor Ator (Ralph Fiennes) e Melhor Atriz Coadjuvante (Isabella Rossellini).

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O conclave para escolher um novo Papa é um dos processos mais antigos, rígidos e secretos do mundo. Ele acontece desde o século 13.

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Ele ocorre quando um papa morre - como na sucessão de João Paulo II para Bento XVI - ou renúncia - a exemplo da última mudança, com Bento XVI dando lugar a Francisco.

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A palavra Conclave vem do latim “cum clavis”, que significa “fechado à chave”, o que dá a medida do sigilo com que é tratado o processo.

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Nele, cardeais do mundo inteiro se reúnem em assembleia e ficam isolados do mundo. O princípio é de que não estejam sujeitos a influências e pressões. O voto é secreto.

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A eleição acontece dentro da Capela Sistina, localizada no Palácio Apostólico, a residência oficial do Papa, no Vaticano.

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As regras vigentes no conclave, como a composição do colégio eleitoral, foram definidas durante o pontificado de Paulo VI, em 21 de novembro de 1970.

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Os 120 cardeais podem ser votados, porém não podem votar em si mesmos. Também é permitido votar em cardeais que estejam fora da assembleia.

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Os cardeais devem escrever o nome do seu candidato em uma cédula e depositá-la na urna. Após o processo, as cédulas são queimadas.

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Para ser eleito Papa é preciso ter dois terços dos votos de toda a assembleia. Ou seja, um mínimo de 80 votos.

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Ao fim da votação, os cardeais despejam um produto químico na fumaça que sai da chaminé da capela. Caso seja preta, a votação segue. Se ela for branca, signfica que o novo Papa já foi escolhido.

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Cabe ao protodiácono fazer o anúncio oficial na sacada da basílica de São Pedro. Ele solta a famosa expressão “Habemus Papam!” (“Temos um Papa”).

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