Neil Sedaka: a carreira feita de 'renascimentos' do cantor e compositor
O cantor e pianista estadunidense Neil Sedaka, de 86 anos, tem uma trajetória ímpar no showbiz, marcada por "renascimentos".
Foto: Flickr Kevin Ferguson
Em 2025, ele tem feito apresentações no restaurante Vitello’s, na Califórnia, comemorando o aniversário de sua “ressurreição profissional”, conforme diz texto no site do artista natural de Nova York.
Foto: Instagram @neilsedakamusic
Esse ressurgimento de Sedaka na cena musical representa uma nova superação do músico. O Flipar conta a seguir essa trajetória repleta de reviravoltas.
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Sedaka formou-se em música clássica na Juilliard School, em Nova York, escola de ensino superior que é referência no universo das artes.
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Apesar da formação erudita, ele iniciou uma carreira voltada para a música pop. A guinada se deu ao ouvir “Earth Angel”, dos Penguins, em 1954.
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Nessa época, aprendeu a fazer composições no estilo Bill Building, um subgênero do pop surgido nesse período.
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“No Brill Building aprendemos a aplicar alguns aspectos do pop da maneira certa, com as harmonias certas”, afirmou ele, que, apesar disso, nunca renegou a influência de Chopin, Bach e Beethoven em sua música.
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Ao enveredar pelo pop, Sedaka acumulou hits em sequência. Um dos seus sucessos, ao lado de Howie Greenfield, foi “Stupid Cupid”, famosa na voz da cantora Connie Francis e que teve uma versão brasileira famosa na voz de Celly Campello.
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Outros exemplos de canções emblemáticas do artista são “Oh Carol”, de 1959, e “The Diary”, que fez parte de trilha sonora da novela da Rede Globo “Esplendor”, de 2000.
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“The Diary”, lançada originalmente em 1958, fez decolar a carreira solo de Sedaka, aparecendo no top 20 musical do país.
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Entre o fim da década de 1950 e o início dos anos 60, ele foi a segunda maior estrela da gravadora RCA, atrás apenas do lendário Elvis Presley.
Foto: reprodução
No entanto, em seguida, Sedaka viveu uma ruína na carreira em meio à meteórica ascensão do rock and roll, com o fenômenos de bandas como Rolling Stones e The Beatles.
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Assim, Neil Sedaka viveu uma precoce decadência, relegado a um ostracismo que parecia irremediável e dificuldades financeiras.
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Para sobreviver, com mulher e dois filhos, ele passou a tocar piano em gravações de outros artistas. “Era uma forma de me expressar como músico”, declarou.
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Na década de 1970, após uma tentativa fracassada de retomar a carreira em solo americano, ele se mudou para a Inglaterra, por recomendação de seu empresário.
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Em terras britânicas, ele passou a tocar em pubs e clubes com o Batley Variety Club. Em meio a seus clássicos, ele começou a apresentar novas músicas para um público que se mostrou receptivo.
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Durante um show dos Bee Gees, ele conheceu Elton John, que, embora muito jovem, já era uma estrela da música pop mundial.
Foto: Flickr - Ernst Vikne
Elton John era fã de Sedaka e se dispôs a ajudá-lo na retomada da carreira. Assim, com o apoio do astro britânico ele lançou em 1974 pela gravadora Rocket Record Company o álbum “Sedaka’s Back”, que recolocou o nova iorquino sob holofotes.
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“Sedaka’s Back” reúne músicas de três álbuns que o cantor gravou no Reino Unido e fez o artista liderar as paradas de sucesso.
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As canções “Laughter in the Rain” e “Bad Blood” chegaram ao número um da Billboard Hot 100 americana, em 1975.
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Ele gravaria ainda dois álbuns na Rocket Record Company, emplacando outros sucessos como “Love in the Shadows”.
Foto: Divulgação
Sedaka está no Hall da Fama dos Compositores desde 1983 e tem uma estrela na Calçada da Fama de Hollywood.
Foto: Domínio público
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