Céline Dion, que luta contra doença rara, faz aparição em programa musical

A cantora Céline Dion, que recebeu em dezembro de 2022 o diagnóstico de uma doença rara e incurável, fez uma aparição em vídeo no último dia 13/05.

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Dion gravou uma mensagem para o Eurovision e o vídeo foi exibido no telão durante a competição musical que é organizada pela União Europeia de Radiodifusão. O evento aconteceu na cidade suíça da Basileia.

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Há 37 anos, Céline Dion venceu a competição destinada a artistas iniciantes de diversos países. "Ganhar o Eurovision Song Contest em 1988 pela Suíça foi um momento que transformou a minha vida. Sou muito grata por todo mundo que me apoiou. Agora, 37 anos depois, é tão lindo e emocionante ver a Suíça sediar este evento incrível mais uma vez", declarou a artista, que foi homenageada na cerimônia.

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"Nada me faria mais feliz do que estar com vocês em Basileia nesse momento. A Suíça sempre vai ter um lugar especial no meu coração, é o país que acreditou em mim e me deu a chance de fazer parte de algo tão extraordinário", destacou.

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Desde que revelou que sofre da Síndrome da Pessoa Rígida, em dezembro de 2022, Céline Dion é acompanhada com atenção solidária pelo público. No documentário "Eu Sou: Céline Dion", que estreou no fim de junho de 2024, no Prime Video, a artista abre o jogo sobre a doença incapacitante que a afastou dos palcos.

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O filme mostra a rotina da artista canadense, entre sessões de fisioterapia e ingestão de medicamentos. Depoimentos e imagens de arquivo também compõem o documentário.

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"Não posso fazer simplesmente o que quero. Eu não posso sair, estou presa", diz Céline Dion em depoimento para o documentário. Em maio de 2024, semanas antes da estreia do documentário, a cantora já havia falado sobre a doença em entrevista à Revista Vogue.

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"Espero encontrar um milagre, um meio de curar a doença com pesquisas científicas, mas preciso aprender a conviver com ela”, afirmou Céline na entrevista à prestigiosa revista de moda e estilo.

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A Síndrome da Pessoa Rígida é um distúrbio autoimune e muito raro que afeta o sistema nervoso central e causa rigidez nos músculos. A pessoa pode ter espasmos dolorosos nos braços, nas pernas e na coluna vertebral. A doença atinge apenas uma em cada um milhão de pessoas.

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Em casa, Céline tem o apoio da família, inclusive da irmã Claudette, que chegou a declarar à imprensa que esperava por um "milagre", pois a cantora não estava reagindo ao tratamento. "Não há muito o que fazer”, lamentou.

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Quando soube da doença, e sentindo os efeitos do descontrole muscular, Céline cancelou sua turnê e passou a viver reclusa com os filhos René-Charles e os gêmeos Nelson e Eddy. Ela passou a contar com o suporte de uma equipe de médicos e enfermeiros.

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Desde então, suas aparições públicas são raras. Em fevereiro de 2024, ela esteve na cerimônia do Grammy para apresentar o prêmio de Álbum do Ano e provocou comoção na plateia.

Foto: Reprodução de vídeo Youtube

Meses antes, em novembro de 2023, Céline esteve com os três filhos na partida de hóquei no gelo entre o Montreal Canadiens, time para o qual torce, e o Vegas Golden Knights, em Las Vegas. Em suas redes sociais, a artista escreveu: "Os meus rapazes e eu nos divertimos tanto! Jogaram tão bem, que jogo!!

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Em 26 de julho de 2024, Dion comoveu o público ao fazer uma apresentação deslumbrante na abertura dos Jogos Olímpicos de Paris. Ela cantou lindamente e emocionou o mundo ao superar as dificuldades impostas pela doença e deixar uma marca inesquecível no evento esportivo.

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Celebrada como uma das maiores cantoras do mundo, Céline Dion ficou famosa por músicas como "My Heart Will Go On", tema do filme Titanic, e "Because You Loved Me".

Foto: Instagram @celinedion

Nascida em 30 de março de 1968 em Quebec, no Canadá, Céline começou a carreira em 1980 e logo chamou atenção pela extensão vocal de soprano. A artista também é compositora e pianista.

Foto: Reprodução de Vídeo Fox New

Céline Dion conquistou diversos prêmios, inclusive cinco estatuetas do Grammy, e vendeu mais de 250 milhões de discos.

Foto: Instagram @celinedion

A cantora canadense possui estrelas nas Calçadas da Fama dos Estados Unidos e do Canadá.

Foto: Black Ninja / Tabercil - wikimedia commons

Na carreira, ela diz ter se inspirado em ídolos de diferentes estilos. Entre eles, Aretha Franklin, Charles Aznavour, Anne Murray, Barbra Streisand, Carole King e o grupo Bee Gees.

Foto: Instagram @celinedion

Em 2016, a cantora sofreu um baque com a morte do marido, o produtor musical René Angélil. Ela havia se afastado da carreira temporariamente para se dedicar aos cuidados com ele, que sofria de câncer.

Foto: Nicolas Laffont/Wikimedia Commons

Agora, Celine trava uma luta por ela mesma. No documentário e nas raras aparições, ela demonstra o desejo de retornar aos palcos.

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