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  ANOREXIA
Conheça o tratamento para a anorexia

Distúrbios alimentares
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Uma clínica sueca diz ter desenvolvido um tratamento altamente eficaz contra anorexia e bulimia, distúrbios alimentares que atingem milhares de pessoas, especialmente as adolescentes.

A terapia envolve um treinamento dos pacientes nos hábitos alimentares normais e, depois, eles descansam sentados em salas onde a temperatura gira em torno dos 40 graus Celsius. "Tratar pacientes anoréxicos com temperaturas quentes é um método antigo, que foi esquecido há muito no mundo médico", disse Per Sodersten, professor do Centro de Anorexia do Hospital Huddinge de Estocolmo.

"Experimentos têm mostrado que animais (com distúrbios alimentares) se tranquilizaram em temperaturas mais quentes e começaram a comer mais", acrescentou. Desde o início da pesquisa de sete anos, 75% dos 168 pacientes tratados chegaram ao peso normal, com um período médio de recuperação de 14 meses. Para 12% dos pacientes, a condição melhorou. Apenas 7 por cento tiveram recaída.

Tanto as pessoas com anorexia nervosa, que envolve a perda ou a redução do apetite, quanto com bulimia (comer em excesso e depois induzir vômitos) foram tratadas com sucesso. Com o novo método, os pacientes são treinados a comer porções cada vez maiores, auxiliados por um programa de computador especial. Pratos de comida são colocados em balanças ligadas a um computador e os pacientes podem visualizar a velocidade com que comem em um gráfico, tentando combiná-lo com a velocidade de uma pessoa sem a condição.

Depois, os pacientes são levados para descansar em uma sala quente e só podem se mover em cadeiras de roda, a fim de conservar a energia. "Os anoréxicos têm temperaturas corporais menores e geralmente tentam se aquecer movimentado-se bastante. Também existe uma explicação genética: quando se come muito pouco, os genes dizem para sermos mais ativos para encontrar comida", afirmou Sodersten.

Estima-se que 1% de todas as meninas em países ocidentais desenvolvem anorexia entre os 14 e 19 anos. Apenas 5% de todos os pacientes com distúrbios alimentares são do sexo masculino.

Reuters

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