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Cálculos na vesícula atingem até 20% da população mundial
Segunda, 20 de janeiro de 2003, 12h03

Redação Terra
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Considerados muito comum no Ocidente, os cálculos na vesícula atingem entre 5% e 20% da população adulta mundial. A doença se manifesta por sintomas inespecíficos como náuseas, vômitos, desconforto abdominal, dores na “boca do estômago”, intolerância a alimentos gordurosos, flatulência, alteração do ritmo intestinal, boca amarga, cefaléia, entre outros, sendo confundida com úlcera, pancreatite, lombalgia, cólon irritável e até cálculos renais.

"A doença tem fatores determinantes como sexo, hereditariedade, idade e obesidade, sendo "mais comum em mulheres de mais de 40 anos, obesas e com maior número de gestações", diz Nelson Liboni, cirurgião geral e do aparelho digestivo do Hospital São Luiz. Segundo ele, estudos demonstram que a proporção de mulheres afetadas é quatro vezes maior do que os homens. “A incidência cresce na mulher, de acordo com o número de gestações, uso de hormônios e de anticoncepcionais.

O diagnóstico dos cálculos na vesícula é feito pela história clínica do paciente e por exame de ultrasonografia. É rápido e oferece o índice de 96% de acerto. Conforme o caso, são recomendados outros exames como raio X do abdome, tomografia abdominal, ressonância nuclear magnética e colecistograma oral.

Segundo Liboni, o tratamento recomendado geralmente é cirúrgico nos sintomáticos e assintomáticos, sendo a mortalidade menor que 0,1% e morbidade de 5,5% (pneumonias, embolias etc). Os que não se operam correm o risco – entre 30% e 50% - de adquirir complicações graves que aumentam o índice de mortalidade para cerca de 7% a 15%.
É importante alertar para o perigo de cálculos na vesícula na gravidez: “Nessa fase, a preocupação e o risco são maiores.

Recomenda-se a cirurgia próximo do sexto mês quando os riscos de aborto ou prejuízo ao feto são menores e o tratamento clínico das complicações não obtiveram sucesso e há o comprometimento da saúde materna e fetal. Uma cirurgia de urgência pode provocar a mortalidade materna (15% dos casos) e do feto (60%)”, informa o cirurgião, destacando que as mesmas representam menos de 0,3% das cirurgias de vesícula.

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