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Enzima explica por que comer menos faz viver mais
Sexta, 29 de novembro de 2002, 13h48

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Enquanto os norte-americanos se deliciavam com peru assado em comemoração ao Dia de Ação de Graças, na quinta-feira, cientistas dos Estados Unidos disseram ter avançado um pouco mais na compreensão de por que comer menos leva a uma vida mais longa.

Estudos com levedura, roedores e outros organismos verificaram que uma redução drástica nas calorias estende a duração da existência, e pesquisadores estão se empenhando para descobrir como isso acontece. A esperança é que drogas para humanos possam ser desenvolvidas imitando esse efeito, sem que seja necessário comer menos.

Em um artigo publicado na edição de sexta-feira da revista Science, cientistas disseram que estudos com moscas-da-fruta, que têm muitos genes similares aos dos mamíferos, mostraram que uma enzima chamada histona desacetilase Rpd3deve ser uma das chaves da longevidade. "Se você diminui o nível de enzima sem comer menos, ainda tem um aumento da duração da vida", disse Stewart Frankel, pesquisador de Yale e principal autor do estudo.

Durante a pesquisa, as moscas com mutações genéticas que resultaram em níveis menores da enzima viveram cerca de 33 ou 50 por cento mais do que o normal. Com uma dieta com poucas calorias, a longevidade foi estendida em cerca de 41 por cento. A enzima pode ser um possível alvo para drogas, segundo Frankel.

Ele alertou que mais pesquisas, que provavelmente vão levar muitos anos, são necessárias antes que cientistas descubram um medicamento que possa causar o mesmo efeito em pessoas. A droga teria de ser conveniente e segura para ser tomada por muitos anos, informou o pesquisador. Acredita-se que um remédio, chamado fenilbutirato, tenha como alvo a enzima Rpd3, de acordo com Frankel. Um estudo publicado este ano revelou que moscas-da-fruta que receberam a droga viveram mais.

Dietas com poucas calorias produzem outros benefícios além de maior longevidade, de acordo com outras pesquisas com roedores. "A memória e o tônus muscular são melhores. Eles desenvolvem menos câncer e doenças cardíacas", disse Frankel. Até mesmo o embranquecimento do cabelo é adiado.

Reuters

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