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Gene pode influenciar expectativa de vida, diz estudo
Quinta, 05 de dezembro de 2002, 09h16

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Pesquisadores podem ter descoberto um importante regulador da expectativa de vida em mamíferos, segundo um estudo divulgado na quarta-feira.

Camundongos geneticamente modificados para ter apenas uma cópia do gene que codifica o receptor para o fator de crescimento tipo 1 (IGF-1), semelhante à insulina, tiveram um período de vida 26 por cento maior do que os animais normais, informou o estudo publicado na edição on-line da revista Nature.

Os animais transformados aparentavam ter tamanho, metabolismo, apetite, atividade física, fertilidade e reprodução normais, informou o trabalho.

Os pesquisadores verificaram que machos e fêmeas reagiram de maneira diferente à eliminação de uma das cópias do gene. O impacto foi maior no caso das fêmeas, que tiveram um período de vida 33 por cento mais longo do que os animais não alterados. Os machos modificados viveram 16 por cento mais tempo.

Os cientistas ainda não sabem por que os camundongos modificados têm vida mais longa. "Isso é o que pretendemos descobrir agora, e tenho certeza de que outros pesquisadores também tentarão", disse o cientista Martin Holzenberger, do Hospital Saint-Antoine, em Paris, à Reuters Health.

"No momento, podemos dizer apenas que parte dessa longevidade adicional poderia ser explicada pelo aumento da resistência ao estresse oxidativo", explicou.

O estresse oxidativo provoca danos às células e pode ser comparado à formação de ferrugem no metal. Há estudos que demonstram sua participação no processo de envelhecimento, disse Holzenberger.

A equipe de cientistas submeteu ao estresse oxidativo células de camundongos normais e de animais com apenas uma cópia do gene.

Os pesquisadores verificaram que, nos ratos mutantes, uma quantidade maior de células sobreviveu, sugerindo que a eliminação de uma das cópias oferece alguma proteção, disse Ramesh Raghupathi, da Escola de Medicina da Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, nos EUA. Raghupathi, que não participou do estudo, pesquisa a aplicação do IGF no tratamento de pacientes com lesões cerebrais.

Embora possa parecer que bastaria bloquear o receptor IGF-1 para prolongar a vida, essa não seria uma boa idéia, pois o gene é importante para camundongos e humanos, disse Raghupathi.

Embriões de camundongos dotados de apenas uma cópia do receptor não crescem, lembrou o pesquisador. Além disso, o novo estudo demonstrou que o organismo dos machos mutantes não enfrentou bem altos níveis de açúcar no sangue, o que significa que esses animais poderiam ser mais propensos a desenvolver diabete, disse Raghupathi.

Reuters Health

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