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Garotas adolescentes são mais propensas que meninos à depressão
Sexta, 08 de novembro de 2002, 16h04

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A maioria dos pais e dos jovens acha a adolescência uma fase difícil da vida. Agora, resultados de um novo estudo mostram que esse período pode ser mais difícil ainda para as meninas que para os garotos. "Embora meninos e meninas enfrentem dificuldades na adolescência, é mais provável que as garotas desenvolvam depressão nessa fase", afirmou a coordenadora do estudo, Jean M. Twenge, da Universidade Estadual de San Diego, na Califórnia, à Reuters Health. "Para as meninas, a adolescência é mais ambivalente e conflitante."

Esses resultados se baseiam na revisão de centenas de estudos realizados entre 1980 e 1998, que incluíram um total de 61.424 crianças e adolescentes com idades entre 8 e 16 anos. De um modo geral, Twenge e a co-autora do trabalho, Susan Nolen-Hoeksema, descobriram que as meninas apresentavam um número significativamente menor de sintomas depressivos durante os anos da pré-adolescência. Esses sintomas aumentaram, porém, à medida que se aproximava a adolescência, por volta dos 12 anos, segundo os resultados publicados na edição de novembro da revista Journal of Abnormal Psychology.

Os pesquisadores constataram também que, um pouco mais tarde, aos 15 anos, as garotas apresentavam um número maior de sintomas depressivos. Os resultados da pesquisa indicaram ainda que as adolescentes continuavam a apresentar um número elevado desses sintomas um ano mais tarde. Os meninos, em comparação, apresentavam mais sintomas de depressão que as meninas durante a infância, mas um número menor de manifestações depressivas na adolescência.

"Isso torna ainda mais notável o aumento da depressão entre as meninas durante a adolescência", disse Twenge. "As garotas se saem muito bem durante a infância, mas se tornam deprimidas no decorrer da adolescência." Uma possível explicação para o aumento dos sintomas depressivos entre elas é que "seus corpos passam por mudanças que pais, amigos e toda a cultura consideram ambivalentes", comentou Twenge. "O mundo social das garotas se reestrutura à medida que a atenção que os meninos lhes dedicam se torna mais importante." Além disso, "elas também passam por mudanças hormonais que podem influenciar".

No trabalho, as pesquisadoras verificaram ainda que a condição socioeconômica pareceu não influenciar a ocorrência de sintomas depressivos entre as crianças. Também não houve diferença entre a taxa de sintomas apresentados por adolescentes negros e por brancos. Já os jovens hispânicos relataram um número muito mais elevado de sintomas depressivos que seus pares brancos ou negros, indicaram os resultados da pesquisa. Mas a causa dessa diferença permanece desconhecida.

As especialistas constataram ainda que, ao contrário do que mostravam estudos anteriores, os sintomas de depressão não aumentaram nas últimas gerações em comparação com as gerações mais antigas. Na realidade, de 1980 a 1998, os sintomas de depressão diminuíram entre os meninos e permaneceram constantes entre as meninas, mostrou o trabalho. "Esperávamos que os sintomas de depressão aumentassem ao longo do tempo, dos anos 80 até hoje. Mas isso não aconteceu", disse Twenge. "Essa é uma boa notícia - os sintomas de depressão entre as crianças não aumentam desde os anos 80."

Reuters Health

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