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Transtorno de atenção é ligado a consumo impulsivo de remédios
Quarta, 23 de outubro de 2002, 08h59

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As crianças com transtorno de déficit de atenção (TDA) são muito mais propensas à hospitalização por ingestão de remédios, segundo um novo estudo apresentado na Conferência Nacional da Academia Americana de Pediatria.

"Verificamos que o TDA é um fator de risco significativo para ingestão de fármacos em crianças na faixa etária de 5 a 9 anos," disse Selena Hariharan, especialista em urgências pediátricas do Hospital Infantil de Cincinnati, em Cleveland (Ohio), à Reuters Health. "Isto não havia sido demonstrado antes."

Mais atenção era dada às crianças pequenas, capazes de pegar uma embalagem de remédios e ingerir os comprimidos por curiosidade, e aos adolescentes, que poderiam estar interessados nos medicamentos por motivos recreativos. A equipe verificou que crianças afetadas pelo transtorno na faixa etária de 5 a 9 anos também estão sob risco de ingerir drogas de forma inadequada.

Os pesquisadores revisaram o prontuário de crianças internadas no hospital por ingestão de medicamentos, durante um período de quatro anos. Eles identificaram 31 casos, sendo que 55 por cento correspondiam a meninas, e compararam cada paciente a três pacientes de um grupo controle, internados no mesmo período em consequência de dor abdominal, apendicite ou gastroenterite.

Segundo os autores do estudo, 35,5 por cento das crianças hospitalizadas por ingestão de remédios tinham TDA, comparadas a 6,5 por cento do grupo controle.

Geralmente, as crianças com TDA internadas por ingestão de remédios tinham tomado o próprio medicamento (29 por cento) ou drogas usadas pelos pais (29 por cento).

"Existem pesquisas extensas sobre a relação entre TDA e lesões ou traumas, mas a ingestão de fármacos nunca foi avaliada de forma específica," disse Hariharan à Reuters Health.

Na opinião da pesquisadora, disponibilidade e impulsividade contribuem para o problema. "As crianças com TDA têm disponibilidade de medicamentos em casa e são impulsivas," disse Hariharan. Ela espera "usar esses estudos como um ponto de partida para futuras pesquisas com as quais poderemos influenciar as orientações de pais de crianças com diagnóstico recente de TDA."

Reuters Health

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