Vida e Saúde Saúde em dia
Capa
ABC da Saúde
Boa forma
Dicas de Saúde
Gravidez e Filhos
Notícias de Saúde
Qualidade de Vida
Sexo e Saúde
Vida Saudável
Sites relacionados
Medicinal
Plástica e Beleza
Boletim
Receba novidades de Vida e Saúde todo semana em seu e-mail
Fale conosco
Envie críticas e sugestões
Saúde em dia
  QUALIDADE DE VIDA
Jovens gordinhos são mais propensos à depressão, diz estudo
Sexta, 18 de outubro de 2002, 15h56

Confira também
Qualidade de Vida:
Informações e testes sobre estresse e como viver melhor

Todas as notícias relacionadas
 
Os adolescentes com alguns quilinhos a mais devem se preocupar não apenas com a alimentação e a prática de exercícios para queimar calorias, mas também com seu risco maior de depressão, de acordo com uma pesquisa da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp).

Depois de analisar adolescentes com idade média de 15 anos, pesquisadores verificaram que os que estavam acima do peso eram mais propensos a apresentar episódios depressivos.

Enquanto os sinais da depressão atingiram 80 por cento dos jovens com excesso de peso, a porcentagem foi de 21,7 para os que estavam com o peso normal. Os episódios depressivos são um conjunto de sintomas que aparecem em algumas doenças, como na depressão e no alcoolismo, e são fortemente marcados pela apatia, tristeza, falta de prazer, pensamentos suicidas, insônia e perda da libido.

De acordo com o chefe da pesquisa, o psiquiatra Wlademir Bacellar do Carmo Filho, os resultados indicam a necessidade de um trabalho mais eficaz para tentar reduzir os níveis de obesidade entre os jovens brasileiros. "Existe uma grande ligação entre a obesidade e a depressão. A educação alimentar, especialmente dentro de casa, é muito importante. Os pais devem dar o exemplo, já que na maioria dos casos são eles que apresentam hábitos ruins de alimentação e sedentarismo", disse o pesquisador à Reuters, na quinta-feira.

Carmo Filho e sua equipe mediram e pesaram 789 adolescentes que cursavam a oitava série no ano passado em escolas públicas de Cubatão, cidade a 58 quilômetros de São Paulo. Após verificarem o índice de massa corporal (IMC)-- uma relação entre o peso e a altura que determina o peso ideal-- os cientistas dividiram os jovens em quatro grupos diferentes, dependendo do IMC.

Quatorze por cento deles, os que tinham o IMC abaixo do normal, encaixaram-se no grupo de desnutridos ou em risco de desnutrição, enquanto 71 por cento entraram para o grupo de peso normal. Outros 11 por cento corriam risco de sobrepeso e 4 por cento foram classificados como obesos. Os pesquisadores então aplicaram um questionário de 21 questões que indicou o estado depressivo dos participantes. Acima de 16 pontos, o jovem foi considerado depressivo.

"Entre os estudantes com sobrepeso, 80 por cento deles tinham episódio depressivo maior", apontou Carmo Filho. No grupo de adolescentes com risco de sobrepeso, a taxa de episódio depressivo foi de 34,5 por cento e nos 121 adolescentes com peso normal, a prevalência foi de 21,7 por cento. O próximo passo do pesquisador, que trabalha no Centro de Atendimento e Apoio a Adolescentes da Unifesp, será verificar se a mesma ligação é observada entre a obesidade e os transtornos da ansiedade entre estudantes.

Reuters

volta

 » Condições de uso do canal Vida e Saúde
 » Conheça o Terra em outros países Resolução mínima de 800x600 © Copyright 2002,Terra Networks, S.A Proibida sua reprodução total ou parcial
  Anuncie  | Assine | Central do Assinante | Clube Terra | Fale com o Terra | Aviso Legal | Política de Privacidade