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  SAÚDE DA MULHER
Cientistas descobrem causa da pouca eficácia de óvulos congelados
Quinta, 05 de dezembro de 2002, 14h44

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Uma equipe de cientistas espanhóis descobriu que a baixa eficácia dos óvulos congelados durante a fecundação 'in vitro' se deve a uma desordem em seus cromossomos iniciada durante o congelamento. Os cientistas, que divulgaram esta descoberta, pertencem ao Instituto Dexeus, um dos mais importantes da Espanha na área de reprodução assistida, e à Universidade Autônoma de Barcelona.

O estudo foi publicado na revista científica "Human Reproduction" pelas biólogas Irene Boiso, Anna Veiga e o médico Pere N.Barri, todos eles do Instituto Dexeus, assim como o biólogo Josep Santaló e as biólogas Mercé Marti e Montse Ponsa, da Universidade. A descoberta feita por esses cientistas foi possibilitada por fotografias da distribuição dos cromossomos dos óvulos humanos congelados.

"Se a estrutura dos óvulos se desordena, pode fazer com que o embrião tenha menos cromossomos ou uma carga cromossômica extra", explicou Irene Boiso. A bióloga disse que atualmente o índice de eficácia de nascimentos de crianças saudáveis com a técnica de congelamento de óvulos é de 1 por cento. Segundo os autores do estudo, a eficiência desta técnica aumentou nos últimos anos, já que em todo o mundo nasceram cerca de 30 crianças pelo método, cifra que ainda não é considerada ótima.

A imagens obtidas por microscopía focal mostram como o congelamento dos óvulos desordena os cromossomos de modo que se dispersam, o que se traduz em uma menor eficácia em sua posterior implantação no útero. Os autores do estudo afirmam que atualmente a aplicação desta técnica de reprodução deve se limitar a casos concretos de mulheres que atuam como doadoras delas mesmas por causa de um risco de perda prematura da função ovariana.

Este é o caso, por exemplo, das mulheres submetidas a processos de radioterapia e/ou quimioterapia, que possuem quistos ovarianos ou que sofrem de endometriose. A pesquisadora Irene Boiso disse que "o congelamento de óvulos não substituirá o congelamento de embriões, mas se trata de trabalhar com as duas técnicas para combater a esterilidade, tendo em conta também técnicas de diagnóstico pré-implante (análise prévia das características genéticas)."

Já Anna Viega disse que "é importantíssimo continuar testando novas metodologias para avançar neste campo, já que o modelo animal, no campo da congelamento de óvulos, não é eficaz e é muito importante trabalhar com amostras humanas". Outra autora do estudo, Mercé Martí, disse que atualmente também está sendo desenvolvida esta técnica em porcos e bezerros, para melhorar o sistema de reprodução assistida no gado.

EFE

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