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Mortes atribuídas ao tabaco sobem para 4,9 milhões por ano
Sexta, 11 de outubro de 2002, 21h29

A Organização Mundial da Saúde (OMS) pediu na sexta-feira que os países cheguem a um acordo global para coibir o uso do tabaco, alertando que centenas de milhares de pessoas a mais estão morrendo a cada ano devido ao fumo do que se imaginava.

A agência da Organização das Nações Unidas revisou os índices anuais de mortes relacionadas ao fumo. A taxa passou de 4,2 milhões para 4,9 milhões, em parte pela melhora nas pesquisas sobre doenças cardiovasculares em países em desenvolvimento.

"Isto significa que provavelmente nossa estimativa de 10 milhões de mortes por ano até 2030 provavelmente está subestimada", disse Derek Yach, chefe do departamento de doenças não contagiosas da OMS.

Com base nas tendências atuais, o tabaco poderia transformar-se, em breve, na principal causa de morte prematura em todo o mundo, matando mais do que o HIV/Aids, acidentes de carro, homicídios, suicídios e problemas no parto juntos, argumentam ativistas de saúde.

A partir de terça-feira, os 192 países que compõe a OMS reúnem-se em Genebra durante dez dias para novas negociações sobre o tratado, Convenção Preliminar de Controle de Tabaco.

Alguns países já têm leis rigorosas, como limites de idade e locais onde é permitido fumar, além de restrições nas atividades dos fabricantes de cigarros. Entretanto, muitos países em desenvolvimento não têm legislação sobre a questão.

O pacto proposto está em discussão há quatro anos e deve ser concluído até a próxima reunião anual da OMS, em maio de 2003.

"Esse é um momento crucial para as negociações. O trabalho técnico está concluído. É hora de todos os países demonstrarem sua determinação para conter a epidemia do tabaco", disse Gro Harlem Brundtland, diretora-geral da OMS.

Os países receberão uma minuta, redigida pelo representante do Brasil nas negociações, o embaixador Luiz Felipe de Seixas Corrêa. O texto trata de questões fundamentais como publicidade, promoção, vendas e contrabando de cigarros.

O projeto prevê que os Estados estabeleçam leis e regulamentações para "prevenir e reduzir o consumo de tabaco, a dependência de nicotina e a exposição à fumaça", incluindo o fumo passivo.

O texto também pede a eliminação gradual da publicidade e a supressão de termos como "suave" ou "baixos teores de alcatrão", considerados pela OMS como enganosos, pois dão a impressão de que os cigarros são menos prejudiciais.

Para as autoridades da OMS, impedir que os jovens comecem a fumar é a melhor forma de reduzir as taxas de morte por fumo. Em alguns países em desenvolvimento, mais de 60 por cento dos jovens entre 13 e 15 anos usam tabaco.

Reuters

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