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Segunda-feira,
2 de outubro Cristina Bodas e Rogério Lorenzoni (fotos), direto de Caravelas
Em Porto Seguro, achei as passagens para Teixeira relativamente baratas, mas logo entendemos a causa. Esses ônibus de viagem cumprem também o papel dos coletivos intermunicipais, que praticamente inexistem. "Ponto de ônibus aqui é todo lugar que as pessoas querem subir e descer. Pode ser uma entradinha de fazenda, um bar à beira da estrada, até curva pode virar um ponto", conta um motorista. Resumindo: nossa viagem de 229 km de Porto a Teixeira demorou cinco horas. Chegando lá, já havíamos perdido o último ônibus do dia para Caravelas. Tivemos de dormir na cidade ao som do trio elétrico que comemorava a eleição de um candidato a prefeito. A companhia que nos trouxe de Teixeira a Caravelas seguia a mesma "filosofia de pontos de ônibus" da anterior, o que nos custou três horas para percorrer 85 km. Mas Caravelas - uma cidade que na década de 20 vivia da caça de baleias e hoje se sustenta graças ao turismo gerado pela preservação delas - é uma cidade muito simpática. Pra ser sincera, após bater um papo e ver alguns slides de Abrolhos no Instituto Baleia Jubarte, todo esse cansaço foi substituído pela expectativa do que nos espera amanhã, quando - se as condições meteorológicas permitirem - embarcaremos com destino ao arquipélago, ao encontro das jubarte, a segunda maior espécie de baleia do planeta. Copyright© 1996 - 2002 Terra Networks. Todos os direitos reservados. All rights reserved. |
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Encontrar
baleias em Abrolhos deverá ser menos complicado do que chegar ao arquipélago.
Nesta época de baixa temporada, não há vôos regulares
de São Paulo para Caravelas (cidade ao sul da Bahia de onde saem as embarcações
com destino a Abrolhos). Para conseguirmos chegar na cidade hoje cedo, tivemos
de voar até Porto Seguro, de lá tomar um ônibus para Teixeira
de Freitas e então mais um para Caravelas. Saímos de São
Paulo no domingo, às 11h, e só chegamos hoje, às 12h, após
25 horas. 
