Mick Schumacher, uma cara nova com sobrenome conhecido
Alemão Mick Schumacher é confirmado como piloto Haas para 2021, junto com o russo Nikita Mazepin
Nesta quarta-feira (02), a Haas anunciou que Mick Schumacher – filho do heptacampeão Michael Schumacher – correrá pela equipe em 2021. O piloto alemão de 21 anos foi o segundo a ser confirmado pela escuderia americana, e será companheiro do russo Nikita Mazepin, que também estreará na categoria na próxima temporada.
Como se não bastasse o peso de uma estreia na Fórmula 1, outro fator contribui para atrair os olhares do público para Mick: ele será o terceiro integrante da família a correr nesta categoria, depois do tio Ralf e o pai, Michael, que ainda é o recordista de títulos mundiais, ao lado do inglês Lewis Hamilton.
Mesmo que o jovem piloto tenha no currículo um título da Fórmula 3 (conquistado em 2018), e seja o atual líder da Fórmula 2, ainda há um grande caminho a percorrer até um eventual título na Fórmula 1, e as comparações com o legado deixado pelo pai serão inevitáveis, embora ele não seja o único filho de um campeão mundial a seguir os passos do progenitor na categoria.
Com 70 anos de história, a Fórmula 1, que já teve equipes de origem familiar, como as inglesas Williams e a saudosa Tyrrell, também contou com vários familiares entre os pilotos. Bruno Senna, David Brabham e Max Verstappen são exemplos de pilotos que tiveram parentes que disputaram grandes prêmios na categoria. E na próxima corrida, mais um entrará nesse seleto hall: O brasileiro Pietro Fittipaldi, de 24 anos, neto do bicampeão Emerson Fittipaldi e piloto reserva da Haas.
Ele substituirá o francês Romain Grosjean, que se recupera de ferimentos causados por um acidente no GP do Bahrein, realizado no último domingo (29). Ele será o 32º brasileiro e o quarto membro da família Fittipaldi a correr na categoria, depois dos tios Wilson e Christian, e do avô.
Dentre os filhos de campeões, apenas Nico Rosberg e Damon Hill conseguiram repetir o sucesso dos pais, Keke Rosberg e Graham Hill, e ocuparam o lugar mais alto do pódio ao fim de uma temporada na Fórmula 1. Quanto ao futuro de Mick nas pistas, ainda é cedo para afirmar que ele possa alcançar os números e igualar o fenômeno que Michael foi nos anos 90 e 2000. Mas, se depender do sobrenome e do sucesso na Fórmula 2, ele tem tudo para ser um destaque.