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T-Cross arranca atrás do Renegade, mas conquista a África

Guerra entre Volkswagen T-Cross (líder de 2020) e Jeep Renegade recomeça; VW passa a ser exportado para sete países da África

18 jan 2021 - 12h14
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Líder no segmento SUV no Brasil e na Argentina em 2020, Volkswagen T-Cross embarca rumo a sete países africanos.
Líder no segmento SUV no Brasil e na Argentina em 2020, Volkswagen T-Cross embarca rumo a sete países africanos.
Foto: VW / Divulgação

Depois da intensa batalha de 2020, vencida pela Volkswagen, o T-Cross e o Renegade recomeçam a disputa em 2021. Nos primeiros 15 dias de venda, a vantagem foi do Jeep, que abriu quase 1.000 carros de vantagem. Em compensação, o Volkswagen T-Cross teve parte de sua produção destinada à exportação para a África. 

Produzido em São José dos Pinhais (PR), o Volkswagen T-Cross partiu para conquistar mercado em sete países do continente africano: Costa do Marfim, Gabão, Gana, Líbia, Madagascar, Ruanda e Sudão. No total, a marca soma 26 países nos quais já exporta o modelo líder no segmento SUV na região -- tanto no Brasil quanto na Argentina, onde acumula quase 70 mil unidades vendidas em 2020 -- e contabiliza mais de 34 mil unidades exportadas.

No Brasil, entretanto, a disputa no segmento de SUVs segue intensa. O Jeep Renegade terminou a primeira quinzena de 2021 em 1º lugar com 3.925 unidades emplacadas. Em 2º lugar está o Volkswagen T-Cross com 2.995. Outro Jeep, o Compass, aparece em 3º lugar com 2.363 vendas. O 4º SUV mais vendido em janeiro, segundo a Fenabrave, é o Chevrolet Tracker com 2.261 unidades. O top 5 é completado com o Hyundai Creta, em 5º lugar com 2.033 emplacamentos. 

Jeep Renegade: SUV mais vendido na primeira quinzena de 2021.
Jeep Renegade: SUV mais vendido na primeira quinzena de 2021.
Foto: FCA / Divulgação

Apesar de o mercado interno ser importante, boas margens de lucro podem estar no exterior. Por isso, a Volkswagen comemora o início da exportação do T-Cross para a África, pois fortalece sua posição como maior exportadora de automóveis do Brasil. 

"A exportação para esse continente, o terceiro mais extenso do mundo com mais de 1,2 bilhão de habitantes, é uma grande oportunidade de conquistar novos mercados com um grande potencial de consumo", disse Pablo Di Si, presidente e CEO da Volkswagen América Latina.

As versões Trendline, Comfortline e Highline nas opções manuais e automáticas chegam a estes novos mercados com poucas adaptações como calibração e manuais que agora estão em idiomas inglês, francês e árabe. "Buscamos oferecer um modelo de grande sucesso em vendas no Brasil e Argentina e, com muito orgulho, exportar um produto feito na região para outros continentes", complementa Di Si.

A Volks soma mais de 4 milhões de unidades embarcadas. As exportações começaram em fevereiro de 1970 e, ao longo de sua história, a empresa já exportou para as Américas, África, Oriente Médio, Europa e Ásia.

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