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Mercedes EQA estreia como elétrico mais acessível da marca

Previsto para chegar ao Brasil em 2022, Mercedes EQA traz um motor elétrico de 190 cv e conta com alcance de 426 km

20 jan 2021 - 14h12
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Os novos faróis interligados e a grade em black piano são uma das poucas diferenças visuais do EQA em relação ao GLA.
Os novos faróis interligados e a grade em black piano são uma das poucas diferenças visuais do EQA em relação ao GLA.
Foto: Mercedes-Benz / Divulgação

A Mercedes-Benz deu mais um passo rumo à eletrificação. Sem esconder o parentesco com o GLA, o EQA é a aposta da marca alemã para o segmento de SUVs compactos. Apresentado nesta quarta-feira (20), o novo modelo custará a partir de 47.540 euros (cerca de R$ 306.000) na terra natal da Mercedes.

O EQA segue os passos do modelo maior EQC e oferece apenas opções de motores elétricos. Ele chega na versão EQA 250, que é equipada com motor elétrico dianteiro de 190 cv e 374 Nm. Quanto ao desempenho, o EQA vai de 0 a 100 km/h em 8,9 s e alcança 160 km/h de velocidade máxima, de acordo com a Mercedes.

A traseira conta com lanternas full-LED interligadas por uma barra horizontal, assim como o posicionamento da placa no para-choque.
A traseira conta com lanternas full-LED interligadas por uma barra horizontal, assim como o posicionamento da placa no para-choque.
Foto: Mercedes-Benz / Divulgação

De acordo com a Mercedes, a autonomia do modelo é de 426 quilômetros por carga em ciclo WLTP. As baterias do EQA são feitas de íons de lítio e têm capacidade de 66,5 kWh, e são acomodadas sob o carro, como função estrutural. De série, o EQA traz com um carregador de 11kW, que recarrega as baterias em 5 horas e 45 minutos. Apesar disso, o modelo também pode ser recarregado de forma rápida, que leva as baterias de 10 a 80% em apenas 30 minutos.

Visualmente, o EQA não traz um design totalmente inédito. A base do modelo foi a segunda geração do SUV compacto GLA. Dentre as mudanças, a dianteira do EQA é inspirada no modelo maior EQC, e traz faróis full-LED unidos por uma faixa de LED na parte superior, junto com a grade em black piano. Além disso, outro diferencial em relação ao GLA é uma nova base no para-choque, com uma linha horizontal na entrada de ar.

A única diferença no interior em relação ao GLA é a cor cinza no console; o modelo elétrico também traz a central multimídia MBUX.
A única diferença no interior em relação ao GLA é a cor cinza no console; o modelo elétrico também traz a central multimídia MBUX.
Foto: Mercedes-Benz / Divulgação

Enquanto nas laterais as mudanças de um modelo para o outro se limitam às novas rodas aro 18 com design em ouro rosé, a traseira é bastante distinta. A principal mudança do EQA são as lanternas, que agora contam com uma barra horizontal de led que integra as peças visualmente. Outra diferença é o posicionamento da placa, que saiu da tampa do porta-malas e passou para o para-choque, que também é novo. 

Outra semelhança entre os modelos está nas medidas. O elétrico é ligeiramente maior, com apenas 5 cm a mais em comprimento (total de 4,46 m) e 1 cm a mais em altura (1,62 m) do que o irmão a combustão, GLA. No entanto, um ponto a favor do GLA é a capacidade do porta-malas, que conta com 435 litros, enquanto o do EQA tem capacidade para 340 litros. Já a largura (1,83 m) e o entre-eixos (2,72 m) são os mesmos entre os modelos.

O carregamento das baterias pode ser realizado de forma rápida, indo de 10 a 80% em apenas 30 minutos.
O carregamento das baterias pode ser realizado de forma rápida, indo de 10 a 80% em apenas 30 minutos.
Foto: Mercedes-Benz / Divulgação

Se por fora as mudanças não foram tão grandes, o interior não mudou praticamente nada. A única diferença é a cor do painel, cinza no caso do EQA, enquanto no GLA é preto. Com isso, o modelo elétrico também conta com a central MBUX e a iluminação ambiente de 64 cores do GLA, trazendo opções de acabamento em madeira (nas cores marrom ou preta) ou alumínio.

Como opcional, o EQA pode trazer detalhes de acabamento na cor ouro rosé, iluminação nas soleiras das portas ou revestimento dos bancos em couro. Em relação à segurança, assim como no GLA, também estão disponíveis os sistemas de frenagem automática de emergência, alerta de pontos cegos, assistente de permanência em faixa e reconhecimento de sinais de trânsito, entre outros.

Enquanto a primeira geração do GLA foi produzida no Brasil, a segunda virá importada, e chegará em 2021.
Enquanto a primeira geração do GLA foi produzida no Brasil, a segunda virá importada, e chegará em 2021.
Foto: Mercedes-Benz / Divulgação

Com vendas previstas para iniciarem no dia 4 de fevereiro no mercado europeu, o EQA ainda não tem previsão de chegada ao Brasil. Antes de chegar ao país, no entanto, a Mercedes deve lançar a segunda geração do GLA localmente, agora importada. O modelo a combustão teve a primeira geração produzida em Iracemápolis (SP), até o encerramento da produção da marca no Brasil, em dezembro do ano passado.

O fim da produção local também implicará em novos preços para o GLA. Com o dólar nas alturas, o modelo -- que será lançado ainda em 2021 -- certamente chegará mais caro. Vendido a partir de R$ 207.900, o SUV compacto da Mercedes vendeu apenas 23 unidades em dezembro e teve 1.229 emplacamentos em 2020, ficando bem atrás de concorrentes como o Audi Q3 (2.160) e o BMW X1 (3.169).

O modelo conta com baterias de íons de lítio com capacidade de 66,5 kWh, acomodadas sob o carro.
O modelo conta com baterias de íons de lítio com capacidade de 66,5 kWh, acomodadas sob o carro.
Foto: Mercedes-Benz / Divulgação
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