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Vitória tem disputa entre delegado e ex-prefeito

Lorenzo Pazolini (Republicanos) e João Coser (PT) protagonizaram troca de acusações durante a campanha

28 nov 2020 - 15h16
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VITÓRIA - O segundo turno na disputa pela prefeitura de Vitória, no Espírito Santo, foi marcado por inúmeras trocas de acusações entre os candidatos Lorenzo Pazolini (Republicanos) e João Coser (PT).

Delegado, Pazolini levanta a bandeira da segurança pública como uma das principais ações de sua campanha. Apesar de alguns ideais bolsonaristas, ele negou nos últimos dias que seria o candidato do presidente Jair Bolsonaro.

Já Coser, que foi eleito prefeito de Vitória em 2004 e reeleito em 2008, não mediu esforços para exaltar o partido, o PT. "Sou do Partido dos Trabalhadores há 40 anos. Sempre governamos para as pessoas mais necessitadas. Falo com orgulho e quero dar seguimento na área social".

A mais recente pesquisa Ibope, do dia 23, trouxe Lorenzo Pazolini com 48% das intenções de voto, ante 43% de Coser. Como a margem de erro é de quatro pontos porcentuais, para mais ou para menos, o quadro é de empate técnico.

A pesquisa entrevistou 602 eleitores entre dos dias 21 e 23 de novembro, e o nível de confiança é de 95%. Isso quer dizer que há uma probabilidade de 95% de os resultados retratarem o atual momento eleitoral, considerando a margem de erro. O levantamento, encomendado pela TV Gazeta, foi registrado no Tribunal Regional Eleitoral sob o protocolo Nº ES-05907/2020.

Campanha teve tom agressivo

Um ato de Pazolini antes de começar a campanha foi explorado pelo adversário. O deputado estadual "invadiu" um hospital com outros colegas durante a pandemia do novo coronavírus.

"Ele foi lá depois de uma orientação do presidente, que disse que não acreditava na ciência e achava que era um doença simples", disse Coser, lembrando a fala de Bolsonaro de que os hospitais não estavam cheios de pacientes infectados com a covid-19.

Em outro debate, Pazolini acusou Coser de fazer comentários - alguns subentendidos - difamando a imagem e a honra de sua mãe. O petista se esquivou de novas falas sobre o assunto e disse que o delegado estaria sendo "leviano". Ambos usaram tons agressivos. A expressão "fake news" foi muito usada entre os dois durante a campanha.

Estadão
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