Urgências em saúde mental crescem na pandemia e atendimento remoto se consolida como opção de suporte
Planos de saúde registram crescimento de demanda por consultas de telessaúde. Suporte multidisciplinar também evolui
Isolamento social, medo do contágio da doença, preocupação em perder o emprego e a insegurança causada por quem perdeu renda são alguns dos possíveis motivos para o aumento no atendimento de casos relacionados à saúde mental. De acordo com uma pesquisa recente realizada pelo Instituto Ipsos, encomendada pelo Fórum Econômico Mundial, 53% dos brasileiros declararam que seu bem-estar mental piorou um pouco ou muito em 2020, em relação com o período anterior ao início da pandemia. O Brasil ocupa o quinto lugar com o pior resultado, sendo a Turquia em primeiro lugar com 61%, seguido por Chile e Hungria, ambos com 56% e Itália com 54%.
Desde o início da pandemia até maio deste ano, o canal de telessaúde da Amil registrou mais de 6.500 atendimentos de urgência em saúde mental. O maior pico de atendimentos foi em maio, com cinco vezes mais consultas que em janeiro de 2021. Além do atendimento de urgência, a operadora oferece acompanhamento integral para casos graves e complexos a partir de um programa de Saúde Mental com equipe multidisciplinar composta por psiquiatra, psicólogo, assistente social, enfermeiro e médico de família. Durante a pandemia, esse serviço registrou um aumento de demanda de 53%, com predominância de pacientes mulheres (71%) e idade média de 40 anos.
"Diante de um aumento substancial do número de casos de adoecimento mental em meio a uma pandemia, a telessaúde tem cumprido um papel fundamental no acompanhamento e manutenção do tratamento dos pacientes, verificando evidências de melhora ou de agravamento do quadro em tempo oportuno de intervenção", explica a psicóloga e coordenadora do Programa de Saúde Mental da Amil, Nathalia Pereira.
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