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Trump zomba de pré-candidatos democratas à Presidência dos EUA

15 mai 2019 - 09h30
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, foi ao sul da Louisiana na terça-feira para exaltar os benefícios da produção energética do país, mas não resistiu a fazer uma crítica irônica aos democratas que disputam a indicação para desafiá-lo na corrida presidencial de 2020.

Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca 
30/04/2019 
REUTERS/Joshua Roberts
Presidente dos EUA, Donald Trump, na Casa Branca 30/04/2019 REUTERS/Joshua Roberts
Foto: Reuters

"Estou olhando a concorrência. Você meio que sonha com uma concorrência como essa, sabe?", disse ele a centenas de trabalhadores do terminal de exportação de gás natural liquefeito de Cameron, em Hackberry.

A análise de Trump sobre as pré-candidaturas de Pete Buttigieg, prefeito de South Bend, em Indiana, do ex-vice-presidente Joe Biden, do ex-parlamentar Beto O'Rourke e dos senadores Elizabeth Warren e Bernie Sanders mostrou que ele está atento aos vários concorrentes democratas em potencial.

Depois de louvar os benefícios das exportações de GNL, Trump passou a analisar seus rivais presidenciais democratas, que buscarão privá-lo de um segundo mandato e vêm atacando seu governo durante a pré-campanha.

Ele arrastou a pronúncia do sobrenome Buttigieg e chamou a atenção para o esforço de O'Rourke para relançar sua campanha depois que uma tentativa inicial fracassou junto aos eleitores.

"Beto está caindo rápido. Que diabo aconteceu? Lembrem, cerca de quatro semanas atrás ele disse: 'Eu nasci para isto'. Ele nasceu para isto. Ele nasceu para cair como uma pedra", disse Trump.

Depois ele se voltou contra Biden, que lidera a disputa entre os mais de 20 postulantes democratas.

"Não sei o que diabos aconteceu com Biden. O que aconteceu com ele? Estou olhando e disse: 'Não parece o cara que eu conheço'. O que aconteceu com ele?", indagou.

Trump, que no passado apelidou Sanders de "Bernie Louco", voltou ao tema, dizendo: "Sabem, Bernie é louco". Mas acrescentou: "Bernie tem muito mais energia do que Biden, então nunca se sabe".

A reeleição do presidente, cujo índice de aprovação está em cerca de 40%, não é vista como certa. Ele tem uma economia forte de que se gabar, mas suas políticas polarizadoras em temas como a imigração, a guerra comercial com a China e os embates com Irã, Coreia do Norte e Venezuela podem se mostrar obstáculos sérios.

Mas ele expressou confiança em suas chances.

"Caramba, temos algumas pérolas ali. Trezentas e cinquenta milhões de pessoas, e isso é o melhor que podemos fazer. Não acho. Mesmo como democratas, eu conseguiria escolher coisa melhor", afirmou.

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