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Trump pede maior investimento japonês nos EUA e critica desvantagem comercial

25 mai 2019 - 12h35
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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, pediu neste sábado que os empresários japoneses aumentem seu investimento nos Estados Unidos, enquanto criticou o Japão por ter uma "vantagem substancial" no comércio, o que seus negociadores tentam equilibrar com um acordo bilateral.

    Trump chegou ao Japão para uma visita com o intuito de mostrar laços fortes entre as nações, mesmo que as relações comerciais sejam problemáticas. À noite, a Sky Tree Tower ficou vermelha, branca e azul, em homenagem a Trump.

    Pouco após chegar ao aeroporto e ser recepcionado com um tapete vermelho, Trump participou de uma recepção na residência do embaixador norte-americano, William Hagerty. De acordo com a Casa Branca, o evento contou com executivos de Toyota, Nissan, Honda, SoftBank e Rakuten.

    Trump disse aos executivos que nunca houve um melhor momento para investir nos Estados Unidos e repetiu a queixa de que as políticas do Federal Reserve, o banco central norte-americano, impediram que o crescimento econômico dos EUA atingisse seu potencial total.

    Com negociações em andamento, Trump chegou a dizer que quer um acordo para equalizar a balança comercial entre os dois países.

    "O Japão teve uma vantagem substancial por muitos, muitos anos, mas tudo bem, talvez seja por que gostamos demais de vocês", disse.

    "Com este acordo, esperamos resolver o desequilíbrio comercial, removendo barreiras às exportações dos EUA e assegurando a justiça e a reciprocidade em nossas relações", afirmou.

    O comércio deve ser um dos assuntos da reunião na segunda-feira entre Trump e o premiê japonês, Shinzo Abe, mas nem mesmo um acordo parcial deve ser alcançado, disse o ministro do Comércio do Japão, Toshimitsu Motegi, após se encontrar com seu colega norte-americano, Robert Lighthizer, neste sábado.

    Um terremoto de magnitude média atingiu o Japão poucas horas antes da chegada de Trump, fazendo prédios tremerem em Tóquio. O epicentro foi em Chiba, a sudeste da capital, local onde o presidente deve jogar golfe neste domingo.

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