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Trump e líder norte-coreano terão novo encontro em fevereiro

18 jan 2019 - 22h41
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Estados Unidos anunciam segunda cúpula entre presidente americano e Kim Jong-un, mas prometem manter a pressão e as sanções contra Pyongyang até a completa desnuclearização. Data e local serão divulgados posteriormente.A Casa Branca anunciou nesta sexta-feira (18/01) que o presidente Donald Trump se reunirá pela segunda vez com o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, no final de fevereiro, na tentativa de negociar um acordo que convença o país asiático a desistir de seu programa nuclear.

O anúncio foi feito após um encontro de cerca de 90 minutos entre Trump e o negociador norte-coreano Kim Yong-chol, que tem liderado as negociações sobre a desnuclearização da Coreia do Norte, no Salão Oval da Casa Branca.

"O presidente Donald J. Trump se reuniu com Kim Yong-chol por uma hora e meia para discutir a desnuclearização e uma segunda cúpula, que será realizada perto do fim de fevereiro", afirmou a porta-voz do governo americano, Sarah Sanders.

A funcionária acrescentou que Trump "aguarda com expectativa se encontrar com o presidente Kim em um local que será anunciado em uma data futura". Há rumores de que a cimeira poderia ocorrer em algum lugar no Pacífico, mais provavelmente em Hanói, capital do Vietnã.

Sanders insistiu, contudo, que, embora as conversas com Pyongyang tenham sido produtivas, os Estados Unidos pretendem "continuar fazendo pressão e mantendo as sanções contra a Coreia do Norte até a completa e verificada desnuclearização".

"Tivemos passos muito bons e vimos boa vontade por parte dos norte-coreanos em libertar os reféns e outras mudanças. Então vamos continuar essas conversas, e o presidente aguarda com expectativa a próxima reunião", acrescentou a porta-voz.

Antes da conversa com Trump, o enviado norte-coreano teve uma reunião a portas fechadas com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Mike Pompeo, e com o enviado especial americano para o país, Steve Biegun, em um hotel em Washington.

A delegação norte-coreana foi convidada pelo Departamento de Estado para jantar com membros do governo americano, segundo um dos porta-vozes do órgão, Robert Palladino.

Kim Yong-chol já havia ido a Washington no ano passado, quando entregou a Trump, na Casa Branca, uma carta de Kim Jong-un. Essa visita serviu para concretizar a primeira e histórica reunião entre os líderes dos dois países em Cingapura, em junho de 2018.

Agora, o representante norte-coreano teria trazido outra carta pessoal escrita por Kim para Trump, segundo relatou a imprensa americana, citando fontes com conhecimento do processo de negociação. Por enquanto, a Casa Branca não confirmou a existência desse documento.

Desde a histórica cúpula em Cingapura, o diálogo entre os Estados Unidos e a Coreia do Norte sobre a desnuclearização pouco avançou.

Washington exigiu de Pyongyang informações detalhadas sobre seus programas nuclear e de mísseis, bem como provas concretas de seu compromisso com a desnuclearização. O regime norte-coreano, por sua vez, quer que os Estados Unidos suspendam as sanções e ajudem na assinatura de um tratado de paz com a Coreia do Sul.

EK/ap/efe/rtr

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