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Mundo

Temporal violento mata 6 estrangeiros em praias da Grécia

Tempestade matou duas crianças e deixou mais de 100 pessoas feridas

11 jul 2019 - 09h12
(atualizado às 11h04)
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Uma tempestade violenta de curta duração matou seis estrangeiros, incluindo duas crianças, além de deixar mais de 100 pessoas feridas, após atingir o norte da Grécia durante a madrugada, derrubando árvores e arrancando telhados.

Homem carrega cadeira quebrada após temporal em Nea Plagia, na Grécia
11/07/2019
REUTERS/Alkis Konstantinidis
Homem carrega cadeira quebrada após temporal em Nea Plagia, na Grécia 11/07/2019 REUTERS/Alkis Konstantinidis
Foto: Reuters

Testemunhas relataram que a tempestade chegou e passou em questão de minutos. Ventos de mais de 100 km/h foram relatados na península de Halkidiki, popular entre turistas no verão europeu.

Dois turistas tchecos idosos morreram quando os ventos e a chuva viraram seu trailer, informou a polícia.

Uma mulher e um menino de 8 anos da Romênia morreram quando um teto desabou em um restaurante do resort litorâneo de Nea Plagia. Um homem e um menino, ambos russos, morreram quando uma árvore caiu perto de seu hotel na cidade costeira de Potidea, disseram autoridades.

Ruas da área ficaram repletas de pinheiros derrubados e motos tombadas, e tetos de madeira foram arrancados e lançados nas praias. Um correspondente da Reuters viu cadeiras de sol jogadas aos montes junto a outros destroços perto das praias de Nea Plagia.

O primeiro-ministro grego, Kyriakos Mitsotakis, cujo governo tomou posse nesta semana depois de vencer as eleições de 7 de julho, cancelou sua agenda matutina e está sendo atualizado continuamente, disse um funcionário do governo.

Presente no local do desastre, o ministro da Defesa Civil, Mihalis Chrisochoidis, disse que a Grécia está chorando a perda de vidas, acrescentando: "Nos próximos dias todos os danos serão reparados".

Tempestades tão severas são incomuns na Grécia, onde os verões costumam ser quentes e secos. Mas a tragédia trouxe lembranças de um incêndio florestal ocorrido quase um ano atrás que atravessou o resort de Mati quase sem aviso, atiçado por ventos quentes, aprisionando muitos habitantes antes que eles pudessem fugir e matando 100 pessoas.

"É a primeira vez em minha carreira de 25 anos que vivi algo assim", disse Athansios Kaltsas, diretor do Centro Médico de Nea Moudania, onde muitos dos feridos foram tratados devido a fraturas, à televisão grega. "Foi muito abrupto, e muito repentino".

Kaltsas contou que os pacientes levados à clínica tinham entre 8 meses e mais de 70 anos de idade. Alguns tinham ferimentos na cabeça causados por árvores.

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