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Zuckerberg distancia Facebook do Twitter em conflito contra Trump

28 mai 2020 - 15h35
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O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, distanciou sua empresa do Twitter em seu conflito com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, enquanto a Casa Branca preparava um decreto sobre as empresas de mídia social.

23/10/2019
REUTERS/Erin Scott
23/10/2019 REUTERS/Erin Scott
Foto: Reuters

Trump, que acusa, sem evidências, empresas de mídia social de preconceito contra conservadores, intensificou seus ataques ao Twitter depois que a empresa colocou um alerta de verificação de fatos em dois de seus tuítes sobre cédulas de votação por correio na terça-feira.

"Acho que temos uma política diferente da do Twitter sobre isso", disse Zuckerberg à Fox News em chamadas de uma entrevista que deve ser transmitida nesta quinta-feira.

"Eu não acho que o Facebook ou as plataformas da internet, em geral, devam ser árbitros da verdade. Eu acho que é uma linha perigosa a seguir, em termos de decidir o que é verdade e o que não é", disse ele à CNBC nesta quinta-feira.

O Facebook poupa posts e anúncios de políticos de seu programa de verificação de fatos e se recusou a limitar a segmentação de anúncios políticos como algumas outras plataformas. A abordagem da empresa foi fortemente criticada por democratas.

O presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, disse na rede social na quarta-feira que o Twitter "continuaria a apontar informações incorretas ou questionáveis sobre as eleições em todo o mundo", mas disse "isso não nos torna um 'árbitro da verdade'".

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