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YouTube desativa canais ligados a operação contra protestos de Hong Kong

23 ago 2019 - 13h42
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O Google anunciou na quinta-feira que o YouTube desativou 210 canais que aparentemente estavam envolvidos numa operação coordenada em torno dos protestos Hong Kong, dias após o Twitter e Facebook disseram que desmantelaram uma campanha similar originária da China continental.

Silhueta de usuários de dispositivos móveis são vistos à frente de um logotipo do YouTube.  28/3/2018.  REUTERS/Dado Ruvic
Silhueta de usuários de dispositivos móveis são vistos à frente de um logotipo do YouTube. 28/3/2018. REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

"A descoberta foi consistente com as recentes observações e ações ligadas à China anunciadas pelo Facebook e pelo Twitter", disse Shane Huntley, um dos líderes de segurança do Google, em um post, mas não informou a origem dos canais.

O Twitter e o Facebook na segunda-feira disseram que as páginas removidas se envolveram em um esforço da China para prejudicar os protestos em Hong Kong através de postagens, que chamavam os participantes de extremistas perigosos e vis.

Twitter, Facebook e YouTube são bloqueados na China continental, mas estão disponíveis em Hong Kong. Os três serviços proíbem práticas enganosas e contas não autênticas.

As três empresas também foram criticadas por usuários por gerar receita e apoiar a mídia estatal e autoridades na China.

Vários usuários de mídia social em Hong Kong publicaram prints nas últimas duas semanas que, segundo eles, mostraram propagandas anti-protestos de canais como a Televisão Central da China, ou CCTV, aparecendo no Twitter e no YouTube. Os anúncios criticavam os manifestantes de Hong Kong.

O YouTube disse que não planeja alterar suas políticas de anúncios. Mas disse à Reuters que em breve expandiria sua rotulagem de veículos de mídia apoiados pelo estado na região.

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