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Xiaomi volta ao Brasil com loja própria e linha para casa conectada

Empresa vai inaugurar sua primeira loja oficial no Brasil em São Paulo no dia 1º de junho; em parceria com DL, vai trazer ao País portfólio de centenas de produtos, incluindo sete smartphones, patinetes elétricos e mochilas

21 mai 2019 - 20h52
(atualizado às 21h25)
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A fabricante Xiaomi anunciou nesta terça-feira, 21, sua volta oficial ao Brasil com estardalhaço: em parceria com a fabricante de eletrônicos DL, de Santa Rita do Sapucaí (MG), a chinesa pretende oferecer por aqui um portfólio que ultrapassa uma centena de produtos, incluindo sete modelos de smartphones e itens como patinetes elétricos, lâmpadas inteligentes e até mesmo mochilas. De quebra, a empresa pretende inaugurar no dia 1º de junho sua primeira loja oficial no País, no Shopping Ibirapuera, em São Paulo. Além da loja física, os produtos da marca também serão vendidos no site oficial da Xiaomi (mi.com), a partir da primeira semana de junho, e em lojas parceiras como Pernambucanas e Magazine Luiza.

Segundo a Xiaomi, chegarão ao País os celulares Mi 9, Redmi Note7, Redmi Go, Redmi Note 6 Pro, Redmi 7, Pocophone F1 e Mi 8 Lite. Os aparelhos serão homologados junto à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) pela DL, que também cuidará das vendas, distribuição e do suporte aos usuários brasileiros. Nesta terça-feira, 21, a empresa anunciou o preço oficial de dois aparelhos para as lojas brasileiras: o topo de linha Mi 9 custará R$ 4 mil; já o Redmi Note 7 sairá por R$ 1,7 mil. Anunciados anteriormente, o Pocophone F1 custará R$ 3 mil; já o Redmi Note 6 Pro chegará ao País por R$ 2 mil.

Por aqui, a empresa espera atingir o público que cativou quando esteve presente no País pela primeira vez, entre 2015 e 2016. Hoje, muitos brasileiros compram os celulares da marca por meio de marketplaces, via mercado cinza. "Vamos importar uma grande quantidade de produtos", afirmou Luciano Barbosa, diretor do projeto Xiaomi no Brasil, durante evento na noite desta terça-feira, 21, em São Paulo. "Queremos atingir o público do varejo, que vai entrar na loja e tocar o produto". A empresa oferece como diferencial em relação aos marketplaces a garantia dos aparelhos e a assistência técnica.

Celulares

Os smartphones carros-chefe da Xiaomi no Brasil serão o Mi 9 e o Redmi Note 7 — segundo a Xiaomi, foram feitas modificações nas configurações dos aparelhos para atender especialmente ao público brasileiro.

O Mi 9 tem uma tela de 6.39 polegadas e design baseado em metal e vidro. A parte traseira, feita de vidro, reproduz diversas cores conforme a incidência da luz. A câmera frontal tem 20 MP e há três lentes traseiras: uma principal de 48 MP, uma grande angular com 16 MP, que oferece um ângulo de captação de 117 graus, e uma terceira de 12 MP, responsável por permitir um zoom óptico de duas vezes. O processador do aparelho é o Snapdragon 855, o topo de linha da fabricante de chips Qualcomm, e deve suportar redes 5G.

Já o Redmi Note 7, modelo intermediário da marca, tem tela de 6.3 polegadas, e será oferecido nas cores preto e azul. A câmera do aparelho é dupla, uma de 48 MP e outra de 5 MP. O processador do celular é o Snapdragon 660. A bateria do Redmi Note 7 é de 4000 mAh, e promete durar 36 horas de uso — ou até mesmo reproduzir vídeos durante 13 horas seguidas.

Outros produtos

Além dos smartphones, chegarão ao Brasil na loja oficial da Xiaomi produtos vestíveis e também dispositivos de casa conectada, como escova de dente elétrica, lâmpada inteligente, patinete elétrico, drone, pulseira inteligente, mochilas, entre outros.

Chamada de Mi Bedside Lamp, a lâmpada inteligente da Xiaomi oferece 16 milhões de opções de tons aos usuários, além de suporte a assistentes de voz como o Google Assistant e a Alexa, da Amazon. Já a pulseira inteligente, chamada de Mi Band 3, permite que o usuário controle seu sono e suas atividades esportivas, com 20 dias de bateria.

A Xiaomi também afirmou que alguns produtos terão seu uso integrado: a pulseira consegue identificar que o usuário pegou no sono e comunicar a lâmpada para que a luz seja apagada, por exemplo. Os produtos também poderão ser comandados pelo aplicativo da empresa, o Mi Home.

*É estagiária, sob supervisão do editor Bruno Capelas

Estadão
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