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WhatsApp, OLX e Mercado Livre são notificados pelo Procon-SP

Motivação foram golpes em sites de vendas de imóveis que permitem clonagem de contas no WhatsApp

20 fev 2020 - 18h49
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O Procon-SP notificou nesta quarta, 19, WhatsApp, OLX, Mercado Livre e Zap Imóveis por golpes que usam essas plataformas para invadir celulares. O órgão quer explicações das empresas sobre quais medidas estão adotando para proteger a segurança do usuário e o que estão fazendo para alertá-los sobre o problema.

A notificação vem após um levantamento da startup de segurança PSafe mostrar que 198 mil contas de WhatsApp foram clonadas só em janeiro deste ano, a maioria no Estado de São Paulo.

Em diversos casos, os golpistas monitoram sites de venda, entram em contato e enviam um SMS com o pedido de digitação de um código para o WhatsApp do vendedor - a desculpa é de que isso faz parte do processo de anúncio nas plataformas. Ao digitar o código, a vítima abre sua conta para que golpistas possam invadí-la e cloná-la.

Contatado pela reportagem, o WhatsApp disse que não comentará o assunto.

A OLX disse em nota: "A OLX informa que até o momento não foi notificada pelo Procon-SP. A empresa reforça que não solicita código de verificação ou senhas fora do site para nenhum usuário e recomenda sempre que as negociações aconteçam via chat, na plataforma. A OLX investe continuamente em tecnologia e na comunicação de melhores práticas de compra e venda, com alertas durante a jornada do consumidor na plataforma e informações em seus canais oficiais e redes sociais".

O Mercado Livre confirmou o recebimento da notificação do Procon-SP. Em nota disse que os dados de usuários, compradores e vendedores não ficam expostos na plataforma. "Para garantir a segurança dos usuários, dados de contato como endereço de e-mail e número de celular não devem ser informados a outros usuários diretamente antes da concretização da venda por meio da plataforma", afirmou. A companhia reforçou que nunca entra em contato com o cliente para solicitar códigos de acesso ou o token para recuperação de senha.

A reportagem não conseguiu contato com a Zap.

Estadão
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