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Vivendi considera vender metade de sua jóia de música UMG

30 jul 2018 - 20h55
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A Vivendi está considerando vender até metade de sua divisão de música UMG a um ou vários parceiros estratégicos, encerrando meses de especulação sobre uma possível listagem em bolsa de valores da unidade, cujo valor disparou com o sucesso de receitas de streaming.

Cantora Lady Gaga fala durante premiação do MTV Movie & TV Awards deste ano
16/06/2018
REUTERS/Mario Anzuoni
Cantora Lady Gaga fala durante premiação do MTV Movie & TV Awards deste ano 16/06/2018 REUTERS/Mario Anzuoni
Foto: Reuters

O movimento ocorre em contraste a anúncios anteriores do conglomerado de mídia francês, que até agora havia aventado a ideia de vender uma fatia minoritária do Universal Music Group (UMG), maior selo de música do mundo --considerado uma "jóia" pelos executivos da Vivendi.

A medida também ilustra a habilidade do acionista controlador da Vivendi, o bilionário Vincent Bollore, de mudar rapidamente os comandos dependendo das condições de mercado, à medida que a mais recente série de aquisições do grupo produziu resultados mistos.

A Vivendi, que reportou uma alta de 32 por cento no lucro operacional do primeiro semestre, também anunciou que entrou em negociações exclusivas com o espanhol Grupo Planeta para comprar o grupo francês de publicação Editis por um valor de 900 milhões de euros (1,05 bilhão de dólares).

A pressão tem crescido sobre a Vivendi nos últimos meses para atualizar investidores quanto aos planos para o UMG, avaliado entre 20 bilhões e 30 bilhões de euros, segundo analistas.

Artistas do UMG incluem Kendrick Lamar, Taylor Swift, Drake, Lady Gaga, The Beatles e The Rolling Stones.

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