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Virgin Orbit será uma das novas operadoras da base de Alcântara

6 mai 2021 - 18h06
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O Boeing 747 modificado do bilionário Richard Branson pode estar decolando em breve do litoral brasileiro para colocar foguetes em órbita, agora que o Brasil cobiça uma fatia do mercado de satélites.

Richard Branson, fundador do grupo Virgin. 21/2/2020. REUTERS/Simon Dawson
Richard Branson, fundador do grupo Virgin. 21/2/2020. REUTERS/Simon Dawson
Foto: Reuters

A Agência Espacial Brasileira (AEB) e a Força Aérea anunciaram na semana passada a seleção de quatro empresas, incluindo a Virgin Orbit, de Branson, para operarem do centro de lançamento de Alcântara, no Maranhão.

A localização perto da Linha do Equador possibilita cargas maiores e lançamentos de foguete menos custosos, disse o chefe da AEB, Carlos Moura, que previu o primeiro voo orbital lançado do Brasil no primeiro semestre de 2022.

Moura também espera até o final do ano a assinatura de contratos com a Hyperion Rocket Systems, radicada no Estado norte-americano do Delaware, para operar da principal plataforma de lançamento de Alcântara, além da empresa canadense C6 Launch e a Orion AST, sediada no Estado norte-americano da Virgínia, que operarão lançamentos concebidos inicialmente para recolher lixo espacial.

A Virgin Orbit irá operar na pista já existente de 2,6 quilômetros da base aérea, já que não precisa de nenhum infraestrutura especial para seus foguetes lançados de um avião em voo, disse a empresa em um informe à imprensa.

O programa espacial brasileiro está tentando entrar em um nicho do mercado global de serviços de lançamentos espaciais, estimado em 300 bilhões de dólares por ano. O Brasil ficaria com uma fatia do pequeno mercado de lançamento de satélites, que se projeta alcançar 18 bilhões de dólares até 2029, segundo a Arcturus Advisors, consultoria situada na Flórida.

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