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Vendas de junho da HTC recuam quase 68%, maior queda em 2 anos

6 jul 2018 - 17h44
(atualizado às 18h20)
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A fabricante taiuanesa de celulares HTC informou que suas vendas caíram quase 68 por cento em junho, sua maior queda em mais de dois anos, enquanto a empresa continua perdendo clientes em meio à intensificação da concorrência com rivais mais ágeis.

Logo da HTC e cekular da marca em foto ilustrativa
01/08/2017 REUTERS/Tyrone Siu/Illustration
Logo da HTC e cekular da marca em foto ilustrativa 01/08/2017 REUTERS/Tyrone Siu/Illustration
Foto: Reuters

Antes uma das favoritas dos consumidores e investidores, a popularidade da HTC diminuiu com o surgimento de rivais como a Apple, Samsung e, mais recentemente, a chinesa Xiaomi.

A HTC informou que suas vendas em junho caíram para 2,2 bilhões de dólares taiuaneses (72 milhões de dólares), ante 6,9 bilhões no ano passado e 2,35 bilhões em maio.

"No segmento de alta tecnologia, as vendas de seu telefone principal este ano foram menores do que o esperado, levando a uma participação de mercado menor", disse um analista da Trendforce, empresa de pesquisa de mercado, que não quis se identificar.

"Quanto às séries mais simples da HTC, os novos modelos não apresentam novas especificações nem uma alta na relação preço-desempenho, influenciando as vendas", disse o analista.

A Trendforce espera que a HTC lance novos modelos com menos frequência este ano, estimando o volume de produção para 2018 em menos de 2 milhões de unidades.

Na semana passada, a HTC informou que planeja cortar quase um quarto de sua força de trabalho global - ou 1.500 empregos - através de demissões em sua fábrica em Taiwan, ressaltando os problemas da empresa que vendeu um em cada 10 celulares globalmente.

As ações da HTC caíram quase 30 por cento até o momento em 2018.

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