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União Europeia planeja segurança mais robusta para enfrentar crimes cibernéticos

13 set 2017 - 17h07
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O crescimento de crimes cibernéticos estimulou propostas para fortalecer a agência de segurança especialmente dedicada à segurança cibernética da União Europeia e criar um fundo para ajudar os países que sofrem com esses ataques.

Um aumento nos ataques com ransomware, vírus que bloqueiam computadores e pedem resgate, como o WannaCry que travou mais de 200 mil computadores ao redor do mundo neste ano, convenceram a Comissão Europeia a agir.

O órgão executivo da União Europeia propôs nesta quarta-feira um plano comum para coordenar a resposta do bloco em caso de ataque em larga escala e um fundo de resposta para emergências de segurança cibernética.

"Nossas iniciativas reforçam a cooperação e a coordenação para que a Europa os enfrente (desafios da segurança cibernética)", afirmou Andrus Ansip, vice-presidente da Comissão para o mercado único digital, em comunicado.

A Comissão também propôs um Centro de Pesquisa e Competência de Segurança Cibernética para reunir conhecimentos e apoiar novas tecnologias, como a avaliação de métodos de criptografia.

A proposta inclui uma certificação do bloco para avaliar o nível de segurança cibernética de produtos e serviços.

A indústria aplaudiu as medidas para melhorar a segurança cibernética, mas está cautelosa com a certificação.

"Advertimos contra o desenvolvimento de um esquema regional da União Europeia, à medida que isso faria pouco para aumentar a resiliência cibernética da Europa", disse Thomas Boue, diretor-geral de políticas para a Europa, Oriente Médio e África na BSA, associação comercial de empresas de software que representa a Adobe, Apple e Microsoft.

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