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Uber é investigado nos EUA por discriminação de gênero, diz jornal

Empresa está sendo avaliada para saber se está diferenciando valores de salário e cargos de acordo com o gênero de seus funcionários

16 jul 2018 - 20h56
(atualizado em 17/7/2018 às 11h02)
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O Uber está sendo investigado pela Comissão de Oportunidades Iguais de Trabalho dos Estados Unidos (EEOC, na sigla em inglês), por supostamente discriminar seus funcionários por gênero. O órgão está avaliando se há indícios de discriminação em práticas de contratação e disparidade salarial entre homens e mulheres na empresa. As informações foram publicadas no Wall Street Journal.

A investigação foi iniciada em agosto do ano passado e contou com relatos de antigos e atuais funcionários do Uber, além de documentos oficiais da companhia.

A revelação das investigações acontece dias depois da renúncia de Liane Hornsey, diretora de Recursos Humanos do Uber. Especula-se que a executiva tenha renunciado após ter sido pressionada por uma investigação interna sobre como ela lidava com queixas sobre discriminação racial dentro da empresa.

Um porta-voz da EEOC disse que as reclamações feitas à comissão são estritamente confidenciais e é que proibido até mesmo confirmar ou negar a existência de tal acusação.

A empresa passa por um processo de mudança de cultura desde agosto do ano passado, quando Dara Khosrowshahi assumiu a presidência do Uber. Desde então, o executivo tenta melhorar a imagem da empresa que protagonizou uma série de escândalos quando o polêmico Travis Kalanick estava à frente da companhia.

Estadão
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