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Uber cobrará taxa em Londres para concluir projeto de carros elétricos até 2025

A empresa pretende criar um fundo de US$ 260 milhões para financiar o projeto; segundo o presidente do Uber, essa taxa vai ajudar os motoristas a fazerem a transição para carros que usam energia limpa

23 out 2018 - 12h20
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O presidente executivo do Uber, Dara Khosrowshahi, disse nesta terça-feira, 23, que o aplicativo de caronas pretende transformar Londres na primeira cidade a ter uma frota totalmente elétrica de veículos do Uber até 2025. Para atingir esse objetivo, a empresa cobrará uma taxa de 15 centavos de libra por milha, para criar um fundo de US$ 260 milhões, destino a financiar o projeto.

De acordo com Khosrowshahi, essa taxa vai ajudar os motoristas a fazerem a transição para carros que usam energia limpa. O presidente do Uber explicou que o dinheiro do fundo será colocado em contas individuais para cada motorista. "O dinheiro não se acumularia em benefício do Uber", disse.

Segundo ele, quando o motorista aderir a um veículo elétrico usando o fundo, ele terá a liberdade de trabalhar quando e onde quiser, e acrescentou que não há obrigação de usar os veículos somente para viagens do Uber.

A iniciativa do aplicativo de caronas segue um plano existente na cidade britânica. "O prefeito de Londres definiu uma visão ousada para melhorar a poluição do ar da capital, e estamos determinados a fazer tudo o que podemos para apoiá-lo", disse Khosrowshahi.

Vale lembrar que Londres, a cidade escolhida para o projeto, nem sempre foi acolhedora para o Uber: a empresa perdeu a licença para operar na cidade no ano passado e só em junho deste ano conseguiu retomar a sua atividade na capital.

Estadão
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