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Twitter quer sinalizar mais contas ligadas a governos globalmente

25 set 2020 - 13h47
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O presidente-executivo do Twitter, Jack Dorsey, disse nesta sexta-feira que a plataforma de mídia social planeja expandir a sinalização de contas ligadas a governos em todo o mundo, mesmo defendendo sua política de permitir que líderes de países como Irã e China usem o Twitter.

Presidente do Twitter, Jack Dorsey. 12/11/2018. REUTERS/Anushree Fadnavis
Presidente do Twitter, Jack Dorsey. 12/11/2018. REUTERS/Anushree Fadnavis
Foto: Reuters

Durante o Oslo Freedom Forum virtual, organizado pela Human Rights Foundation, Dorsey disse que o Twitter rotulará contas em mais países para dar mais contexto para informações tuitadas por contas ligadas a governos e se há uma agenda por trás disso.

O Twitter anunciou a rotulagem pela primeira vez no mês passado, mas apenas inicialmente a aplicou a contas da China, França, Rússia, Reino Unido e Estados Unidos.

O Twitter tem sido amplamente usado por ativistas, às vezes usando pseudônimos, para transmitir abusos de direitos humanos de países como a Arábia Saudita e a China, mas foi criticado por não impedir que atores mal-intencionados usem as chamadas contas "bot" para espalhar desinformação.

Dorsey disse que a empresa está usando sinais, como quando lotes de novas contas são criadas e com que rapidez eles começam a tuitar sobre determinados tópicos, para reprimir as campanhas de desinformação, enquanto protege ativistas sob pseudônimos.

"Pseudônimo é uma identidade construída e é isso que queremos valorizar e proteger", disse ele.

Questionado se é hipócrita do Twitter permitir que líderes do Irã e da China usem a plataforma, apesar dos governos bloquearem o acesso aos cidadãos, Dorsey disse que há valor em "entender como eles estão pensando".

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