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TikTok procura presidente executivo nos EUA, diz agência

Com o sucesso do aplicativo, a ByteDance está entrevistando candidatos para assumir a função nos Estados Unidos; o app é uma febre entre adolescentes americanos

23 jan 2020 - 12h38
(atualizado às 12h52)
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O crescimento da plataforma de vídeo TikTok nos últimos meses - se tornando o segundo aplicativo mais baixado nos smartphones - chegou também na parte administrativa da ByteDance. A agência de notícias Bloomberg divulgou nesta quarta-feira, 22, que a empresa chinesa está a procura de um novo presidente executivo nos Estados Unidos para o aplicativo, que é febre entre adolescentes americanos.

Segundo fontes próximas, que preferiram não se identificar, a ByteDance está entrevistando candidatos nos últimos meses, para ocupar uma vaga em um escritório nos Estados Unidos. O cargo seria responsável pelas operações não técnicas do TikTok, como publicidade e operações, sem interferir no trabalho de Alex Zhu, atual responsável pelas relações fora da China.

Quem também não deve ter seu trabalho afetado é Vanessa Pappas, supervisora da TikTok nos Estados Unidos, que informou que a empresa está abrindo um novo escritório em Culver City, na Califórnia, com planos de expandir o negócio. Já são mais de 400 funcionários do aplicativo trabalhando em território americano.

"Enquanto uma empresa global, ter um escritório permanente em Los Angeles demonstra nosso compromisso com o mercado dos EUA e aprofunda nossos laços com a cidade, e com os talentos e com as empresas que a chamam de lar", escreveu Pappas em um post de blog.

A TikTok também espera que o novo presidente executivo ajude a amenizar as questões do aplicativo nos Estados Unidos. Recentemente, políticos americanos alertaram que a plataforma poderia representar uma ameaça à segurança nacional. Uma investigação foi aberta para revisar o processo de compra da Musical.ly, que se tornou o aplicativo de vídeos no final do ano passado.

"Embora não possamos comentar sobre processos regulatórios em andamento, o TikTok deixou claro que não temos prioridade maior do que ganhar a confiança de usuários e reguladores nos EUA", afirmou a ByteDance, em comunicado na época.

Estadão
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