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Tesla resolve ação judicial coletiva contra sistema de piloto automático 'perigoso'

25 mai 2018 - 17h46
(atualizado às 18h31)
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A Tesla chegou nesta quinta-feira a um acordo para encerrar uma ação coletiva contra compradores de carros Model S e modelo X que alegam que o sistema de piloto automático da empresa era "essencialmente inutilizável e comprovadamente perigoso".

Concessionária da Tesla em West Drayton, Reino Unido
07/02/2018
REUTERS/Hannah McKay
Concessionária da Tesla em West Drayton, Reino Unido 07/02/2018 REUTERS/Hannah McKay
Foto: Reuters

O acordo, anunciado em um processo na corte federal de San Jose na quinta-feira, ainda precisa ser aprovado pelo juiz federal Beth Labson Freeman.

A Tesla disse em comunicado que queria fazer o certo por seus clientes e, como parte do acordo proposto, concordou em compensar os proprietários de carros que compraram a versão 2.0 do piloto automático e tiveram que esperar mais que o estimado para que os recursos de direção se tornassem ativos.

"Desde que lançamos nossa segunda geração de hardware de piloto automático em outubro de 2016, continuamos a fornecer atualizações de software que levaram a uma grande melhoria na funcionalidade do piloto automático", disse a empresa, acrescentando que o acordo será oferecido a clientes em todo o mundo.

Os membros da classe, que pagaram um extra de 5 mil dólares para obter o upgrade do piloto automático entre 2016 e 2017, receberão entre 20 e 280 dólares como compensação. A Tesla concordou em colocar mais de 5 milhões de dólares em um fundo de compensação, que também cobrirá custos de advogados e outras taxas.

Steve Berman, advogado dos proprietários de automóveis, não respondeu imediatamente a um pedido de comentário.

Donos de automóveis da Tesla disseram que pagaram um extra de 5 mil dólares para ter seus carros equipados com o software Autopilot, que prometia fornecer recursos de segurança adicionais, mas na verdade era "completamente inoperável", de acordo com a queixa.

Os compradores alegaram que recursos como frenagem de emergência automatizada, avisos de colisão lateral e raios altos automáticos não funcionavam ou não eram confiáveis.

Eles disseram que o sistema não é seguro para usar, pois freia inesperadamente sem motivo e não consegue frear ao se aproximar de veículos de grande porte, como caminhões e ônibus.

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