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Telefônica fecha 2019 com lucro líquido de R$ 5 bilhões

Divulgado na manhã desta quarta-feira (19), balanço anual da companhia mostrou que receita anual líquida cresceu 1,9%

19 fev 2020 - 11h04
(atualizado às 11h06)
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A Telefônica Brasil fechou 2019 com um lucro líquido de R$ 5 bilhões. Apenas no último trimestre, o resultado foi de R$ 1,3 bilhão. O valor é menor com relação ao ano anterior porque em 2018 dois processos judiciais contribuíram para o setor. Na época, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) reconheceu o direito da exclusão do ICMS da base de cálculo das contribuições ao PIS e COFINS. Excluindo fatores como este, chamado de efeitos não recorrentes, o lucro anual foi 2,5% maior que em 2018.

Prédio da Vivo em São Paulo
30/06/2010 REUTERS/Nacho Doce
Prédio da Vivo em São Paulo 30/06/2010 REUTERS/Nacho Doce
Foto: Reuters

O balanço anual da companhia, divulgado na manhã desta quarta-feira (19), mostrou ainda que a receita anual líquida cresceu 1,9%. O bom desempenho nos negócios de maior valor, como pós-pago, terminais e fibra contribuíram para o resultado.

O EBITDA recorrente da empresa foi de R$ 16 bilhões, um aumento de 3% no ano. No trimestre, o valor foi de R$ 4,4 bilhões, com crescimento de 5,4%. Já o fluxo de caixa livre da atividade de negócio chegou a R$ 8,2 bilhões em 2019, o maior valor registrado pela empresa na história.

Já os investimentos da Telefônica cresceram 7,9% em comparação com 2018. Ao todo, o aporte foi de R$ 8,8 bilhões, concentrados, principalmente, na expansão da rede de fibra e no fortalecimento da cobertura e capacidade nas tecnologias 4G e 4.5G.

O segmento pós-pago teve forte evolução, com crescimento anual de 6,9%. As vendas de aparelhos subiram 40,7%, impulsionada por uma expansão de 46,2% no quarto trimestre, com Black Friday e Natal.

A base de clientes de fibra aumentou em 2,5 milhões de acessos. A Vivo Fibra já está disponível em 164 cidades. São cerca de 11 milhões de lares cobertos.

“A demanda da sociedade é por conectividade de qualidade. Como líderes de mercado, elevamos nossos investimentos ao maior patamar da história da Vivo, para oferecer aos nossos 100 milhões de acessos uma infraestrutura diferenciada, com mais cobertura 4,5G e fibra”, afirma o presidente da Vivo, Christian Gebara.

Sobre as perspectiva para o cenário político e econômico brasileiro, Gebara ressaltou a importância da redução do desemprego para o retorno do consumo no País. Para isso, o presidente pede que as reformas econômicas continuem sendo feitas.

“A expectativa é de mais reformas, menos desemprego e mais empresas investindo no País”, destacou o presidente da Vivo.

Serviços da Vivo

Sobre seus serviços, a Telefônica informou ainda que o Meu Vivo agora conta com mais de 16 milhões de usuários únicos. Uma pesquisa com os clientes mostrou que 80% deles classificaram a interação como próxima e clara. A Inteligência Artificial da Vivo, chamada Aura, faz aproximadamente 20 milhões de transações mensais, com mais de 90% de precisão. Ela responde de forma personalizada sobre serviços, consumo de dados, conta, recarga etc.

O total de acessos móveis em 2019 foi de 74,6 milhões, fazendo a Vivo ocupar 32,9% do mercado (market share), o maior já registrado pela empresa desde 2006. A base pós-paga representa 57,9% dos acessos móveis da companhia. Só no quarto trimestre foram 875 mil novas adições líquidas no pós-pago. As desconexões líquidas no pré-pago foram de 126 mil no período.

A Vivo continua sendo líder em terminais com tecnologia 4G, com participação de 31,9%. Segundo a Telefônica, a estratégia da empresa continua centrada em dados e serviços digitais.

No mercado de Machine-to-Machine (M2M), a base de acessos atingiu mais de 10 milhões de dispositivos conectados em dezembro de 2019, com crescimento de 23% quando comparado ao ano anterior. segundo a Anatel, a empresa segue líder do mercado brasileiro de conexões M2M, com 41% de participação de mercado.

Já a receita de banda larga cresceu 9,8% no ano, graças a receitas em fibra, que já representam 35,6% desse total. No quarto trimestre, comparado ao igual período do ano anterior, o aumento foi de 37,6%. A receita do segmento acompanha o volume de acessos, que cresceu 30,8% em 2019, aumentando o número de clientes em 2,5 milhões.

No segmento de TV por assinatura, a receita registrou queda anual de 5,3% no ano, com redução de 11,1% no quarto trimestre. A companhia explicou que o resultado reflete a estratégia mais seletiva para o serviço, com o encerramento de vendas do serviço de TV via satélite (DTH). A prioridade agora é a tecnologia IPTV, cuja receita cresceu 22,2% no trimestre, com crescimento de 32,1% no acumulado do ano.

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Fonte: Redação Terra
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