Telefônica Brasil cresce 24,3% no 1º semestre de 2019
Principal aposta da empresa tem sido a rede FTTH (fibra), que chegou a 12 novas cidades no 2º trimestre do ano
Com a ampliação de investimentos pelo País em 2019, a Telefônica Brasil - dona da marca Vivo - registrou um lucro líquido de R$ 2,8 bilhões no 1º semestre do ano, o equivalente a um crescimento de 24,3% no período. A expansão no trimestre terminado em junho foi o mesmo do 1º tri do ano: R$ 1,4 bilhão, com um aumento de 26,4% em comparação ao igual período do ano passado.
Os resultados, divulgados pela companhia nesta quarta-feira (24), mostram também que o EBITDA recorrente (que é o lucro sem contar juros, impostos, depreciação e amortização) chegou a R$ 7,7 bilhões, com crescimento de 1,9%. No trimestre, o valor foi de R$ 3,8 bilhões, com uma alta de 0,2% em relação ao 2º trimestre de 2018.
Com o desempenho em serviço móvel, aparelhos e banda larga, a receita líquida da empresa teve crescimento de 0,4% no trimestre, acumulando alta de 1,1% no ano. O investimento da Telefônica nos seis primeiros meses de 2019 ultrapassou R$ 4 bilhões, sendo 10% maior que no período em 2018. No trimestre, o valor foi de R$ 2,4 bilhões, com crescimento de 10,3%.
A principal aposta da empresa tem sido a rede FTTH (fibra), que chegou a 12 novas cidades no trimestre. Ao todo, 21 municípios receberam a tecnologia no acumulado do ano. A companhia também está concentrada na ampliação da cobertura e capacidade da rede 4.5G.
“Neste ano, além da ampliação do serviço de fibra em localidades que já contam com a banda larga da Vivo, chegaremos a aproximadamente 30 novas cidades”, afirma o CEO da Telefônica, Christian Gebara, referindo-se a expansão da rede FTTH (fibra). Ele garante ainda que, na rede móvel, a empresa seguirá como líder isolada no segmento pós-pago. “Já atingimos 1.057 cidades com a tecnologia 4.5G, que oferece uma velocidade 10 vezes superior à rede 4G”, lembrou Gebara.
Liderança no mercado
A Vivo continua na liderança isolada no serviço móvel. A participação de mercado da empresa ao final do 2º tri foi de 32,2%, sendo 7,5% acima do segundo colocado.
A base de acessos pós-pagos se expandiu em 8,5% no período e agora representa 56,6% do total de acessos móveis, que representa um incremento de 5,5% no comparativo anual. Neste mercado, a Vivo mantém a liderança com share de 40%, registrado em maio deste ano.
Substituição da tecnologia
A Vivo tem registrado um movimento de migração na contratação de planos para celular. Os clientes têm optado por trocar o plano pré-pago por um controle. Como este é mais barato que o pós-pago, a soma dos dois gera um decréscimo na receita neste segmento, que ainda é compensado no total de contratações.
“É um movimento natural, já que o valor de mensalidade é mais baixa. Além disso, a base de pós-pago está crescendo. Em valores absolutos, tivemos um crescimento de 8,5%”, explica o CEO da Telefônica.
No segmento fixo, cada vez menos contratado no mercado, a companhia apresentou queda de 2,8% na receita líquida no 2º trimestre. O
Já a receita de banda larga compensa o impacto do fixo: cresceu 12,3% no mesmo período. A impulsão vem justamente da receita de FTTH, que já representa 34,5% do total do segmento.
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