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Telecom Italia deve explorar opções para ativos após novo corte de previsões

28 out 2021 - 15h03
(atualizado às 17h57)
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A Telecom Italia (TIM) manterá planos para atrair novos investidores e obter maior valor de seus ativos, disse seu presidente-executivo nesta quinta-feira, após o grupo cortar ainda mais sua previsão de lucro para 2021 devido à piora das condições no mercado interno.

Logotipo da Telecom Italia é visto em seus escritórios no bairro de Rozzano, em Milão, Itália
25/05/2016
REUTERS/Stefano Rellandini
Logotipo da Telecom Italia é visto em seus escritórios no bairro de Rozzano, em Milão, Itália 25/05/2016 REUTERS/Stefano Rellandini
Foto: Reuters

A revisão, anunciada na noite de quarta-feira, segue um corte de julho e aumenta a pressão dos investidores sobre Luigi Gubitosi, presidente do maior grupo de telecomunicações da Itália, que conquistou um segundo mandato em fevereiro.

Uma fonte próxima ao principal investidor da TIM, Vivendi, que apoiou a recondução de Gubitosi em fevereiro, disse que a empresa de mídia francesa seguirá comprometida com a TIM, apesar dos resultados decepcionantes do grupo.

As ações da TIM fecharam em queda de 5,7%, a 0,3175 euro nesta quinta-feira. A ação perdeu 12% desde o início do ano ante alta de 21% no índice blue chip de Milão.

Analistas do Banca Akros disseram que o corte das previsões, embora não seja totalmente inesperado, "sinaliza um cenário difícil e irá desencadear novos rebaixamentos nas estimativas".

A TIM disse que seu conselho discutiu a possível reorganização dos negócios para obter maior valor dos ativos e pediu a Gubitosi para continuar estudando opções.

"O que recebi ontem foi um incentivo para continuar a exploração e, em seguida, relatar as oportunidades que temos", disse Gubitosi em teleconferência com analistas.

A venda de uma fatia minoritária em sua unidade de nuvem Noovle poderia ocorrer no segundo semestre de 2022, disse Gubitosi, acrescentando que um plano de negócios futuro seria "mais rigoroso" em custos.

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