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Super Micro revisará hardwares em busca de chips maliciosos

22 out 2018 - 09h30
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A Super Micro Computer anunciou nesta segunda-feira que irá revisar seus hardwares em busca de qualquer prova de chips maliciosos, como alegado recentemente na mídia.

13/05/2017 REUTERS/Kacper Pempel
13/05/2017 REUTERS/Kacper Pempel
Foto: Reuters

"Apesar da falta de qualquer prova de que um chip de hardware malicioso existe, estamos realizando uma revisão complicada e demorada para continuar a abordar as informações", disse a fabricante de chips em uma carta aos seus clientes, datada de 18 de outubro.

No início do mês, a Bloomberg disse, citando 17 fontes não identificadas de agências de inteligência e empresas, que espiões chineses colocaram chips dentro de equipamentos utilizados por cerca de 30 empresas, incluindo Apple e Amazon, e agências do governo dos Estados Unidos, o que daria a Pequim acesso secreto a redes internas. A Super Micro negou as alegações.

A agência de notícias disse que a Apple descobriu em 2015 chips maliciosos em placas-mãe da Super Micro e acrescentou que a Amazon também descobriu esses chips no mesmo ano, enquanto examinava os servidores fabricados pela Elemental Technologies, que a varejista eventualmente adquiriu.

Tanto a Apple quanto a Amazon negaram as alegações. O presidente-executivo da Apple, Tim Cook, disse ao site de notícias online BuzzFeed na sexta-feira que a Bloomberg deve se retratar pela reportagem.

A Bloomberg, no entanto, disse que mantinha as informações e estava confiante em suas reportagens, que foram conduzidas por mais de um ano.

Especialistas em segurança, assim como as autoridades dos EUA e do Reino Unido, disseram não ter conhecimento dos ataques.

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