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Startup de recrutamento Gupy recebe aporte de R$ 40 milhões

Mesmo com crise causada pelo coronavírus, Gupy cresce 25% no primeiro trimestre de 2020

14 mai 2020 - 15h25
(atualizado às 18h06)
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A startup de recrutamento Gupy anuncia nesta quinta-feira, 14, que recebeu uma rodada de aportes avaliada em R$ 40 milhões, liderada pela gestora de fundos Oria Capital. Dona de uma ferramenta de seleção que funciona 100% pela internet e permite contratação de candidatos sem viés, a empresa foi fundada em 2015 e tem clientes como Vivo, Cielo, Renner, Ambev e Grupo Pão de Açúcar.

Com os recursos do aporte, a empresa pretende acelerando sua expansão no País. Nos últimos dois anos, a Gupy multiplicou em quinze vezes sua receita. No primeiro trimestre de 2020, mesmo com a crise causada pela pandemia do coronavírus, a startup cresceu 25%. A empresa afirma que ainda não opera no azul - passou perto disso ao longo do ano passado, mas decidiu reinvestir os recursos em contratações.

"Após o investimento, queremos ampliar o uso de inteligência artificial no recrutamento e também começar a fazer novos serviços na área de recursos humanos para as empresas", diz Mariana Dias, presidente executiva da startup, em entrevista ao Estado. Formada em Administração pela USP, criou a empresa com outros três sócios, depois de passar cinco anos na Ambev e ver como era difícil fazer a contratação à distância. A startup passou ainda pela Wayra, antiga aceleradora pertencente à operadora Vivo - hoje, transformada em empresa de inovação.

Após triplicar o número de funcionários ao longo de 2019, a Gupy tem hoje 150 funcionários. A expectativa da empresa com o aporte é de abrir 30 novas vagas - a maioria delas, na área de tecnologia e produto. "Se o produto é bom, temos menos trabalho para vender a solução e para reter o cliente", afirma a executiva. Hoje, a maior parte dos funcionários da empresa já está alocada na área de tecnologia.

Atualmente, a Gupy utiliza sistemas com base em inteligência artificial no processo de recrutamento, com uma espécie de triagem automática, selecionando perfis de acordo com as vagas disponíveis. "Acredito que é uma solução que vai fazer ainda mais sentido quando as empresas precisarem fazer sua retomada, em breve. A área de recursos humanos teve que se digitalizar muito rápido nos últimos tempos", diz Mariana. "A gente espera que quem teve de demitir agora vai ter que recontratar muito rápido e à distância logo logo, então queremos estar prontos para isso."

Além disso, a empresa também afirma que vai começar a desenvolver recursos para outras áreas do departamento de recursos humanos - a previsão é de que as novas soluções sejam lançadas no começo do segundo semestre.

Estadão
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