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Sócia da Amazon pede que chineses parem uso de redes ilegais

2 ago 2017 - 15h45
(atualizado às 16h41)
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A sócia chinesa da Amazon.com disse aos clientes para suspenderem o uso das redes virtuais privadas ilegais (VPNs, na sigla em inglês), situação que lhes permite contornar a censura de internet na China.

Embalagem de entrega da Amazon
29/01/2016 REUTERS/Mike Segar/File Photo
Embalagem de entrega da Amazon 29/01/2016 REUTERS/Mike Segar/File Photo
Foto: Reuters

A orientação chega após a Apple remover seus serviços de VPN de sua loja de aplicativos chinesa no último final de semana, em meio à repressão do governo contra o uso dessas redes para desviar o chamado "Great Firewall", sistema que restringe o acesso a sites estrangeiros.

Em janeiro, o governo aprovou leis que proíbem todas as VPNs não aprovadas por reguladores, alegando que as regulamentações que governam o espaço cibernético devem imitar os controles de fronteira do mundo real e que a internet deveria estar sujeita às mesmas leis que Estados soberanos.

"Se descobrirmos (que clientes estão usando VPNs ilegais), nós fecharemos os serviços", disse um funcionário da Beijing Sinnet Technology, que administra os serviços em nuvem da Amazon, o Amazon Web Service, na China.

"Isso está de acordo com as diretrizes do Ministério da Indústria e Tecnologia de Informação (MIIT, na sigla em inglês)", disse uma pessoa, referindo-se ao regulador que fiscaliza o uso de VPNs estrangeiros. O MIIT não respondeu aos pedidos de comentário.

A Amazon disse ao Wall Street Journal que a Sinnet é responsável por assegurar que seus clientes no país cumpram as leis locais.

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