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Salto de 30% em receita mensal da Foxconn alimenta esperanças de vendas sólidas para Apple

11 out 2018 - 08h09
(atualizado às 14h28)
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A taiwanesa Foxconn, uma importante fornecedora para Apple, anunciou nesta quinta-feira um salto de 30 por cento na receita de setembro, alimentando expectativas de sólidas vendas de produtos da gigante norte-americana, apesar da escalada da guerra comercial entre Estados Unidos e China.

Expositor da Foxconn em congresso de Tianjin, China
19/05/2018 REUTERS/Stringer
Expositor da Foxconn em congresso de Tianjin, China 19/05/2018 REUTERS/Stringer
Foto: Reuters

Os produtos da Apple, em grande parte fabricados na China, por enquanto têm sido poupados das tarifas de importação dos Estados Unidos, mas podem ser alvos da crescente disputa comercial, conforme Washington ameaça expandir as tarifas para quase todos os bens vindos da China, incluindo os iPhones.

A Foxconn, formalmente conhecida como Hon Hai Precision Industry, informou em comunicado enviado à bolsa de valores que sua receita subiu 30 por cento em setembro, para 18,8 bilhões de dólares, ampliando uma onda de crescimento de dois dígitos desde maio.

O forte resultado mensal, o segundo melhor já registrado pela Foxconn, eleva as receitas do terceiro trimestre e dos nove primeiros meses do ano para máximas recordes, disse a repórteres uma autoridade da companhia.

"Desta vez, as três maiores linhas de produtos em termos mensais e o crescimento anual vêm nessa ordem: consumidor, computação e comunicações", afirmou a fonte, sem entrar em detalhes sobre as categorias.

Envolvida no meio de uma disputa comercial cada vez mais intensa, a Foxconn alertou em junho que a tensão entre China e Estados Unidos era o maior desafio enfrentado.

A China é uma grande base de produção para Foxconn, enquanto os Estados Unidos são mercado crucial para a fabricante.

As ações da Foxconn fecharam em baixa de 6,9 por cento na quinta-feira, superando uma queda de 6,3 por cento do mercado como um todo, após Wall Street ter o pior tombo em oito meses.

No mês passado, a Apple introduziu seu maior iPhone já fabricado e um relógio que detecta problemas cardíacos, em um esforço para convencer os consumidores a mudar para dispositivos mais caros em meio à demanda global estagnada por smartphones.

A companhia reporta os resultados do trimestre em 1 de novembro.

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