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Peixe-robô que detecta poluição é testado no mar da Espanha

22 mai 2012 - 13h35
(atualizado às 15h18)
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Um "peixe-robô" desenvolvido por cientistas europeus para melhorar o monitoramento da poluição na água deixou o laboratório e foi levado ao mar para um teste no porto de Gijón, no norte da Espanha, nesta terça-feira.

O peixe-robô também pode ter versões para limpeza de vazamentos de petróleo, segurança subaquática, monitoramento de mergulhadores ou busca e salvamento no mar
O peixe-robô também pode ter versões para limpeza de vazamentos de petróleo, segurança subaquática, monitoramento de mergulhadores ou busca e salvamento no mar
Foto: Reuters

Os desenvolvedores esperam que a nova tecnologia, que reduz o tempo necessário para se detectar poluentes de semanas para segundos, seja vendida para autoridades portuárias, companhias que atuam com águas, aquários e qualquer pessoa com interesse em monitorar a qualidade da água.

O robô também pode ter versões para limpeza de vazamentos de petróleo, segurança subaquática, monitoramento de mergulhadores ou busca e salvamento no mar, disseram.

O peixe, que tem 1,5 m de comprimento e custa atualmente 20 mil libras (cerca de 31,6 mil dólares), é projetado para nadar como os peixes reais e equipado com sensores para encontrar poluentes que vazaram de navios ou dutos submarinos. Eles nadam independentemente, coordenados um com o outro, e transmitem suas leituras para uma estação terrestre a até um quilômetro de distância.

"Os sensores químicos colocados no peixe permitem análise em tempo real, in loco, em vez do método atual de coleta de amostras e envio para um laboratório na costa", disse Lucas Speller, um cientista da consultoria britânica BMT Group, que liderou o projeto.

O peixe pode evitar obstáculos, comunicar-se com os outros robôs, mapear onde eles estão e saber como voltar para a base quando a vida útil da bateria de oito horas estiver acabando, segundo seus criadores.

Após os testes desta semana, a equipe vai avaliar modificações necessárias para colocar o peixe em produção comercial, o que eles esperam que reduza o custo de cada unidade.

O desenvolvimento do projeto foi cofinanciado pela UE e teve participação da Universidade de Essex e da Universidade de Strathclyde na Grã-Bretanha, no Instituto Nacional Tyndall, da Irlanda, e da Thales Safare, uma unidade do maior grupo eletrônico de defesa da Europa, o Thales , que foi responsável pela tecnologia de comunicação.

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