Darpa quer usar apps de smartphone para controlar robôs
1 jan2012 - 13h29
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A Darpa, agência de pesquisas e projetos de defesa dos Estados Unidos, está buscando desenvolvedores de aplicativos de smartphone para melhorar o desempenho de seus robôs de guerra. Segundo comunicado do órgão norte-americano, embora os autômatos tenham cada vez mais capacidades, existe uma limitação no uso delas devido à falta de um aplicativo adaptativo para controle.
"Visamos desafios específicos que incluem coleta, organização, armazenamento e compartilhamento de dados em vídeo, por exemplo", cita Mark Rich, gerente do programa Adapt, da Darpa. Ele menciona o YouTube como um possível canal para disponibilizar as filmagens, e inclui Skype e Google Maps entre as ferramentas que poderiam ser usadas no campo de batalha.
A busca da Darpa é por desenvolvedores de apps comerciais, mas os programas não vão rodar em smartphones, e sim em dispositivos de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR, na sigla em inglês). "Veículos aéreos não-tripulados se tornaram plataformas indispensáveis de ISR no campo de batalha atual. Quanto mais efetivos eles poderiam ser se um app fosse criado para comandar um enxame de pequenos robôs usando uma única unidade de controle?", argumenta a agência.
O programa Sistema de Sensores Adaptável (Adapt, na sigla em inglês) trabalha com a criação e a produção de apps para sensores. Um processo que demoraria entre três e oito anos quando feito por empresas terceirizadas, segundo a agência, e que a Darpa pretende realizar em cerca de um ano. Os sistemas e os dispositivos devem funcionar como os smartphones comuns: "aplicativos com acesso uma base de dados rodando em um hardware padrão e usando um sistema operacional comum".
"O rápido avanço e as capacidades sofisticadas da tecnologia de smartphones atual proveem oportunidades de revolucionar a forma como os sistemas de sensores são usados", afirma Rich. "Funções de processamento, armazenamento, comunicação, navegação e orientação integradas no hardware e no software de um smartphone podem se desenvolvidos para criar dispositivos de sensores muito mais poderosos do que os que usamos hoje", resume.
Inspirados em animais que vão desde ursos até baratas, robôs podem ajudar a tranquilizar o sono, salvar vidas ou até participar de guerras. Confira alguns deles na galeria
Foto: Reprodução
Garra robótica desenvolvida por pesquisadores de Harvard e Yale promete acabar com os problemas atuais no controle de força e velocidade, tendo como principal inspiração o modo como as baratas se movem em superfícies irregulares
Foto: US News / Reprodução
Com inspiração no felino Chita, robô pode ser tão rápido quanto os felinos que o inspiraram
Foto: Boston Dynamics / Divulgação
Pesquisador Andy Russell se inspirou em gafanhoto africano para criar técnica que permite que robôs conversem pelo ar por um anel de ar pressurizado invisível similar a um anel de fumaça
Foto: Wikimedia Commons / Reprodução
A empresa alemã Festo lançou um robô inspirado em uma gaivota, chamado SmartBird - ou "robô inteligente", em português. Uma vez acionado, o robô-gaivota consegue levantar voo, bater as asas e aterrisar sozinho
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O robô-dinossauro foi construído pela Ugobe em março de 2011. Na imagem, uma mulher "alimenta" o robô. Ele foi mostrado na feira de inovação InnoRobo em Lyon, na França
Foto: AFP
EduBot, desenvolvido pela Universidade da Pensilvânia, parece uma barata e seu sistema procura adaptar o nível de flexibilidade ou rigidez das patas confeccionadas em fibra de carbono a cada terreno
Foto: Divulgação
Cobra robótica Modular Snake Robot escala troncos ou outros objetos cilíndricos, exatamente como uma cobra
Foto: Reprodução / TecMundo
Robô inspirado em lagartixas tem trilhos guarnecidos com protuberâncias no formato de cogumelos e escala paredes
Foto: Reprodução
Nano Colibri é um robô militar que mede 16 cm e imita um beija-flor, inclusive bate asas, para fazer vigilância sem ser percebido
Foto: AeroViroment / Divulgação
Robô em forma de libélula vira arma de espionagem nos EUA, pois pode filmar ação inimiga sem ser notado
Foto: AFRL / Divulgação
Equipada com câmeras de vídeo e outros sensores, o robô inspirado em aranhas poderia se esgueirar por locais de difícil acesso, como escombros de um desabamento, para encontrar pessoas desaparecidas
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Japoneses criam robô cão-guia para ajudar deficientes visuais. "Patas" do robô têm articulações, o que permite movimentos mais rápidos, quase na mesma velocidade dos feitos pelo humano que acompanha a máquina
Foto: YouTube / Reprodução
Robô-avestruz FastRunner é mais rápido que o jamaicano Usain Bolt, recordista e medalhista olímpico dos 100 e 200 metros rasos
Foto: Geek / Reprodução
Travesseiro que se parece com urso de pelúcia é na verdade um robô para ajudar o usuário a dormir melhor e sem roncar. Assim é o Jukusui-kun (sono profundo, em tradução livre), autômato apresentado pelo professor Kabe, da Universidade de Waseda, em Tóquio
Foto: YouTube / Reprodução
Robô-cobra Titanoboa, do coletivo beneficente de arte earArt, do Canadá, pesa quase uma tonelada e se movimenta como uma cobra de carne e osso
Foto: YouTube / Reprodução
Inspirado em seres desprovidos de esqueleto interno - como estrelas-do-mar, lulas e vermes -, a invenção tem como objetivo chegar a recantos que robôs rígidos não podem alcançar
Foto: BBC Brasil
Inspirados em pequenos animais como gafanhotos e sapos, pesquisadores desenvolveram um robô saltador capaz de pular quase 15 vezes o tamanho do seu corpo. Criado pelo Laboratório de Automação e Robótica da Universidade do Estado de Michigan, nos Estados Unidos, o autômato consegue, com os saltos, atravessar longas distâncias e caminhos irregulares
Foto: YouTube / Reprodução
Inspirados em insetos sociais, como formigas e abelhas, Kilobots foram criados pela universidade de Harvard para permitir a pesquisadores testar programas que controlem centenas a milhares de robôs ao mesmo tempo
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Com a intenção de mostrar que estruturas infláveis podem ter bastante capacidade de carga, a Otherlab desenvolveu o robô inflável Ant-Roach - algo como Tamandurata (tamanduá + barata) -, de 4,5 m de comprimento. O autômato pesa 31,8 kg (sem contar o compressor de ar), e é capaz de suportar 454 kg nas costas.