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Robô semiautônomo usa Kinect para operações com resíduos nucleares

O robô conta com habilidades autônomas que tornam as operações com resíduos nucleares mais rápidas e...

22 jun 2019 - 21h17
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Os engenheiros da Lancaster University tem trabalhado no desenvolvimento de um robô semiautônomo com foco em questões nucleares, especialmente no que diz respeito a forma de lidar com os resíduos.

De acordo com a equipe por trás do projeto, o software desenvolvido para o robô consegue aumentar o potencial e até acelerar as ações que devem ser realizadas, a exemplo de uma operação de desmantelamento de resíduos nucleares.

O ponto chave, é dar ao robô mais "poder e independência", mantendo a supervisão humana. A título de curiosidade, além de um novo software de imagem, os engenheiros também adicionaram uma câmera Microsoft Kinect no conjunto mecânico que ainda conta com dois braços manipuladores.

Robô Lancaster

O professor James Taylor, um dos responsáveis pelo projeto, destaca que as ações de descomissionamento nuclear hoje, são baseadas na teleoperação remota direta dos robôs e isso, traz uma série de complicações, pois determinadas operações se tornam extremamente difíceis para o humano que está no controle.

Foto: TecMundo

Fonte: Extremetech

Ao fazer uso de um sistema específico e um robô semiautônomo, parte dessa dificuldade é superada. O professor chama a atenção para o fato de que é um "meio termo". Ou seja, enquanto ainda não existirem soluções completamente autônomas e seguras, essa pode ser a melhor solução.

O robô Lancaster, apresentado pela equipe é um claro exemplo disso. Ele conta com determinadas habilidades autônomas, mas quem o "pilota" é um operador humano.

Para exemplificar melhor a importância de projetos nesse sentido, James faz uma comparação entre o robô Lancaster e o método tradicional, no qual o operador usa um joystick.

Segundo ele, os testes realizados mostraram uma grande vantagem em relação a manual, bastando apenas poucos cliques para que o robô analisasse o terreno, os objetos e executasse a ação necessária. Enquanto que no modelo tradicional, quanto mais complexa a ação, mais demorada e difícil sua execução ficava, especialmente pelo fator da dependência do humano.

No entanto, o grande problema com os testes é que eles foram feitos em laboratório. Ou seja, um ambiente bem diferente de uma condição real.

TecMundo
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