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Remessas de smartphones devem cair 12% em 2020 com impacto da pandemia, diz IDC

3 jun 2020 - 15h06
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As remessas globais de smartphones cairão quase 12% em 2020, para 1,2 bilhão de unidades, disse a empresa de pesquisa de mercado IDC nesta quarta-feira, citando gastos menores dos consumidores devido ao impacto da crise do coronavírus.

Smartphones. 11/2/2020. REUTERS/Stephen Lam
Smartphones. 11/2/2020. REUTERS/Stephen Lam
Foto: Reuters

Além de interrompeu cadeias de fornecimento, com as principais fabricantes de smartphones, Apple e Samsung, sinalizando impacto financeiro, a pandemia também reduziu os gastos de consumidores em todo o mundo.

"As paralisações e o aumento do desemprego reduziram a confiança do consumidor e priorizaram os gastos com bens essenciais, impactando diretamente a venda de smartphones no curto prazo", disse Sangeetika Srivastava, analista da IDC.

A Apple, que foi forçada a fechar lojas nos Estados Unidos e na Europa durante a pandemia, introduziu descontos no iPhone 11 na China e lançou um novo modelo mais barato para resistir a uma queda na demanda global por smartphones.

A empresa de pesquisa TrendForce disse em abril que esperava que a produção global de smartphones caísse um recorde de 16,5% no trimestre encerrado em junho, em relação ao ano anterior.

Isso segue uma queda de 10% na produção mundial no primeiro trimestre, quando a pandemia se espalhou e atingiu o pico na China, antes de se disseminar na Europa e nos Estados Unidos.

Mas os embarques das fábricas da China para fornecedores aumentaram 17% em abril em relação ao ano anterior, sugerindo sinais de uma recuperação precoce da demanda doméstica no maior mercado mundial de smartphones.

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