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Regulador dos EUA processa Elon Musk, da Tesla, alegando fraude em tuítes

27 set 2018 - 18h15
(atualizado às 20h23)
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O órgão regulador de valores mobiliários dos Estados Unidos processou nesta quinta-feira o presidente-executivo da Tesla, Elon Musk, acusando-o de fraude por fazer uma série de declarações "falsas e enganosas" no Twitter sobre a possibilidade de fechar o capital da montadora elétrica.

Elon Musk, presidente-executivo da Tesla 
06/02/2018
REUTERS/Joe Skipper
Elon Musk, presidente-executivo da Tesla 06/02/2018 REUTERS/Joe Skipper
Foto: Reuters

Na acusação, a Securities and Exchange Commission (SEC) disse que Musk "sabia ou foi negligente em não saber" que enganava investidores em 7 de agosto dizendo a seus mais de 22 milhões de seguidores no Twitter que poderia deslistar a Tesla por 420 dólares por ação e que tinha "financiamento garantido".

A queixa também critica os tuítes subsequentes em que Musk disse que "o apoio dos investidores está confirmado" e que um "fundo para fins especiais" pode ser criado para os investidores que ficarem com a empresa.

A Tesla não estava imediatamente disponível para comentar.

O processo judicial desta quinta-feira faz de Musk um dos executivos de mais alto perfil a ser acusado pela SEC por fraude de valores mobiliários.

O órgão norte-americano também quer impedir Musk de administrar empresas listadas, o que incluiria a Tesla, além de uma multa civil. A SEC não tem poder de penalização criminal.

Musk há muito tempo usa o Twitter para criticar investidores que apostam contra a montadora, e vários processos judiciais de investidores foram movidos contra ele e a Tesla pelos tuítes.

Em 24 de agosto, depois que as notícias sobre a investigação da SEC se tornaram conhecidas, Musk escreveu no site da empresa que a Tesla permaneceria listada, citando a resistência dos investidores.

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