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Redes sociais ficam sob críticas após ataque na Nova Zelândia

15 mar 2019 - 16h14
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Facebook, Twitter e Google enfrentaram críticas sobre o conteúdo extremista em suas plataformas de mídia social nesta sexta-feira, depois que vídeos do ataque na Nova Zelândia, que deixou 49 mortos, foram transmitidos ao vivo e amplamente compartilhados pela internet.

Imagens dos ataques em duas mesquitas, no pior tiroteio em massa da Nova Zelândia, foram transmitidas ao vivo pelo Facebook e depois foram compartilhadas por usuários em outras plataformas.

Após o tiroteio, Facebook, Twitter e YouTube disseram que estavam tomando medidas para remover os vídeos.

"A polícia nos alertou sobre um vídeo no Facebook logo após o início da transmissão ao vivo e nós removemos rapidamente as contas do Facebook, do Instagram e o vídeo", afirmou o Facebook.

O Twitter disse que tem "processos rigorosos e uma equipe dedicada para gerenciar situações exigentes e de emergência" como esta. "Também cooperamos com a aplicação da lei para facilitar suas investigações, conforme necessário", afirmou.

Mas horas após o ataque, cópias das imagens ainda estavam disponíveis no Facebook, no Twitter, no YouTube, bem como no Instagram e no WhatsApp do Facebook.

Os vídeos mostram o atirador dirigindo para uma mesquita, entrando e atirando aleatoriamente em pessoas dentro dela.

O ministro do Interior da Grã-Bretanha disse que as empresas de mídia social precisam agir mais.

"Você realmente precisa fazer mais @YouTube @Google @facebook @Twitter para impedir que o extremismo violento seja promovido em suas plataformas", escreveu o ministro Sajid Javid no Twitter.

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